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☼ Dilma admite reajustar índice em 6,46%, mas salário ficaria em R$ 545 terça-feira, 25 de janeiro de 2011☼

 De: JusBrasil Notícias  Extraído de: Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Rio Grande do Norte 

A Presidenta Dilma Rousseff decidiu reajustar a tabela do Imposto de Renda de Pessoa Fisica em 2011 pelo índice da inflação de 2010 (6,46%), desde que essa concessão faça parte de um acordo com os partidos e as centrais sindicais para estabelecer o salário mínimo em R$ 545.

No máximo, admite-se internamente no Governo que o mínimo chegue a R$ 550. Nunca os R$ 580 defendidos pelas centrais.

E também nao seria atendida, neste acordo, a terceira reivindicação da pauta dos sindicatos, que é o aumento de 10% das aposentadorias acima do mínimo. Esse benefícios foram reajustados apenas pela inflação.

Essa posição foi apreentada ontem por Dilma em reunião com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidencia, Gilberto Carvalho, responsável pela negociação com os movimentos sociais.

Na quarta-feira à tarde, ele receberá representantes das seis centrais sindicais no Palacio do Planalto, quando será aberta oficialmente a negociação do Governo Dilma com os representantes dos trabalhadores.

Nas discussões internas, a Presidenta Dilma reconhece que é legítima a correção da tabela do imposto de renda pelo índice da inflação, de 6,46%.

De 2007 até 2010, conforme política adotada pelo Governo Lula, as faixas de rendimento sobre as quais incidem as aliquotas do Imposto de Renda (as tabelas) estavam sendo corrigidas em 4,5%.

Com o reajuste das tabelas estava sendo reposta parte das perdas provocadas pela inflação na renda dos trabalhadores que prestam contas ao Leão. Se a tabela nao for corrigida em 2011 (com efeito na declaração que será feita em 2012), o IR a ser pago pelo contribuinte será ainda maior.

Mesmo com a reposição aplicada entre 2007 e 2010, a defasagem da tabela ainda está em 64,1% frente aos valores de 1995, segundo calculos do Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal (Sindifisco Nacional).

Quando aceitou corrigir a tabela em 4,5% ao ano entre 2007 e 2010, o Governo abriu mão de R$ 5,7 bilhões em impostos.

No Planalto, a avaliação é que ficaria muito difícil para a Presidenta explicar politicamente uma decisão de não corrigir a tabela.

Isso poderia causar desgaste não só entre a classe média, que pagaria mais imposto, como entre os trabalhadores, que passariam a pagar o tributo por terem sido incluídos nas faixas sem correção inflacionária.

Mas dentro do esforco fiscal para evitar novos gastos e diante da necessidade de um gigantesco corte orçamentário, que pode passar de R$ 30 bilhões, essa é a unica concessão que Dilma está disposta a fazer nas negociacões.

Ao mesmo tempo em que reabre negociacão do Governo com os sindicalistas, a Presidenta determinou que o chefe da Casa Civil, ministro Antonio Palocci, trabalhe junto aos partidos da base aliada.

A determinação é cobrar lealdade e responsabilidade dos aliados na votação da medida provisória do salário mínimo.

As centrais aguardam a formalização da proposta do Governo para se manifestarem, mas nos bastidores ja avaliam a apresentação de uma contraproposta sobre o mínimo: que o valor seja elevado agora a R$ 570, antecipando parte do aumento previsto para 2012, que deve ficar em torno de 13%, considerando que o critério atual leva em conta a inflação anual (de 2011) e o crescimento do PIB de dois anos antes, no caso o PIB de quase 8% de 2010.

Essa proposta de antecipação já é discutida internamente por tecnicos do governo e poderia ate constar da nova medida provisoria que vai fazer a correcao do minimo pelo INPC cheio . o minimo foi inicialmente fixado em R$ 540, mas com o calculo final da inflacao vai a R$ 545.

Dilma, nzo entanto, ainda nao está convencida de que é uma boa saída política.

E só faria essa concessão dentro de um grande acordo formal assinado por todas as partes.
Fonte: Planejamento Federal

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