☺Aliados já dizem que Dilma “não aguenta até o fim do governo”

 ESTE SEMPRE FOI O SONHO DO PMDB ASSUMIR A PRESIDÊNCIA E PARA TAL DECIDIRAM  DESONRAR   E MANCHAR O BOM NOME E A HISTORIA BONITA QUE O PARTIDO JÁ FEZ NESTE PAIS.
08:38,
Redação Época
A maior crítica que se faz até hoje ao ex-presidente Lula diz respeito ao fato de que ele passava a mão na cabeça de membros do governo envolvidos em escândalos. Era um comportamento que tranquilizava os aliados, mas gerava indignação em diversos setores da sociedade. Na gestão Dilma Rousseff as coisas são, pelo menos parcialmente, diferentes, como mostrou a recente onda de demissões que afetou o Ministério dos Transportes. É um comportamento que, se não faz a popularidade de Dilma subir, aplaca os ânimos dos mais indignados. Para os aliados, no entanto, é uma tragédia, que pode ficar ainda maior depois das prisões de terça-feira no Ministério do Turismo.
Isso se dá pois, como mostram alguns dos aliados do governo em depoimento ao jornal O Globo, há uma dicotomia entre o que é interessante para a sociedade e o que é interessante para eles. Os últimos não querem que as denúncias provoquem uma limpeza ainda maior no governo. Eles chamam o trio formado por Dilma e as ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) de "meninas superpoderosas" e não mais se acanham em dizer que "Dilma não aguenta até o fim do governo".
Na reunião de Ideli com a bancada do PMDB, o líder Renan Calheiros [AL] fez um alerta direito, segundo um dos presentes: "A bancada está coesa com a presidenta. Entretanto, é preciso que ela preste mais atenção à relação com a base para evitar uma ruptura, que isso vire uma bola de neve. (…) Em almoço no apartamento do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), os líderes aliados deixaram claro ao líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), a insatisfação. "As três meninas superpoderosas ficam fazendo a faxina, e é bonito para a sociedade. Mas não entendem que não podem liquidar com o espectro político nacional em troca de ficar bem com a sociedade", disse um dos líderes.
A impressão que se tem diante de tais declarações é que Dilma é refém de um sistema podre por dentro, que os aliados, PT e PMDB entre eles, querem enquadrar a presidente que ensaiou a intolerância à corrupção. Nas palavras do colunista Josias de Souza, da Folha (para assinantes), Dilma "é mera inquilina de um Planalto terceirizado, sob consentimento do sistema", um sistema que ele chama de "presidencialismo cleptocrata" por funcionar, desde o fim da ditadura, na base da troca de favores por governabilidade.
O que ainda não é possível saber é se Dilma está mesmo disposta a bater de frente com esse modelo e se está pronta para as consequências. Para o colunista, ela não está:
Improvisada na política, dona de perfil técnico, Dilma faz cara de nojo. Embora pareça sincero, o asco da presidente converte-se rapidamente em pantomima. Por razões diversas, Fernando Collor também torcera o nariz para o sistema. Quis monopolizar o resultado dos malfeitos para si e para seu grupo. Foi derrubado. (…) Ela [Dilma] talvez preferisse chamar a cleptocracia criada pelos antecessores de herança maldita. A conveniência e a passagem pelo governo Lula a impedem de fazê-lo.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

Nenhum comentário:

Postar um comentário

EM DESTAQUE

VAZAMENTO MASSIVO: VAZAMENTO MASSIVO PLANO DE IMPLANTAÇÃO DAS MED-BEDS DE TRUMP EXPOSTO.

  VAZAMENTO MASSIVO: Plano de implantação do MedBed de Trump exposto Sim, atualmente há medbeds em centros e estão em processo de prepara...

POSTAGENS MAIS ACESSADAS