Quando se considera adquirir ou vender um imóvel em um condomínio, é preciso avaliar não apenas a metragem, o valor ou as condições de pagamento. Há diversos fatores que podem influenciar no preço e valorizar - ou desvalorizar - a residência.
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Segundo o Superintendente de Vendas da MZM Construtora e Incorporadora, Eder Guerrero, o consumidor e o vendedor precisam se atentar, basicamente, a três itens: a região em que o imóvel está localizado, quais serviços o condomínio oferece e as áreas verdes em torno ou dentro do condomínio.
A região
O bairro em que o imóvel está localizado poderá aumentar ou minimizar o valor da venda. Regiões com acesso fácil ao transporte público, como metrô, ponto e terminal de ônibus, pode impactar em uma valorização de até 20% no preço. “Em cidades grandes, onde o transporte público se torna cada vez mais uma necessidade, os bairros em que têm acesso fácil a eles acabam sendo os mais procurados, portanto, seu preço tende a aumentar”, analisa o executivo. Ele também cita a taxa de criminalidade no bairro como outro fator que pode impactar no preço, quanto maior, menor a valorização.
Condomínio clube
O que também valoriza o imóvel são os serviços que ele oferece ao morador, como piscina, sauna, academia e segurança. Os condomínios lançados no conceito “clube”, que agregam esses serviços, podem ter valorização de 10% ou mais. “Atualmente, as pessoas querem facilidade. Elas não querem ir até a academia ou ao clube para tarefas diárias.”
Sustentabilidade
De acordo com o executivo, cada vez mais condomínios dão valor a essa característica, que pode valorizar de 5% a 10% no preço inicial do imóvel. “Muitos projetos já contam com áreas verdes dentro do condomínio, como praças e bosques particulares. Além disso, muitas incorporadoras revitalizam parques e praças em torno do prédio, para aumentar a valorização”, finaliza.
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