Obama afirmou que as medidas "não se aplicam às pessoas que entraram no país recentemente", nem aquelas que vierem no futuro
Após republicanos, adversários políticos do
presidente norte-americano Barack Obama, chamarem de inconstitucional sua
iniciativa que regulariza situação de imigrantes ilegais, o representante
Michael McCaul disse que "o próximo passo é o impeachment" do
mandatário.
McCaul explicou, em entrevista ao programa
"Face the Nation", da emissora NBC, que republicanos darão fim a
iniciativa no Congresso e na Justiça e que isso será base de pedido.
O presidente da Câmara dos Representantes, o
republicano John Boehner, disse, na semana passada, que "não é assim que a
nossa democracia funciona" e que Obama se comporta como um rei ou um
imperador.
Medida, no entanto, não parece ser um
consenso dentro do partido opositor. O senador Jeff Sessions disse ao
site The Huffington Post, quando questionado sobre o
caso, que não haverá um impeachment. Ainda assim, o representante não deixou de
ressaltar que o "presidente tem certos poderes e nós realmente achamos que
ele cometeu um abuso".
Histórico
A nova lei deve beneficiar cerca de cinco milhões de pessoas que vivem na clandestinidade e deve protegê-las da deportação. Ela atinge as pessoas que moram nos EUA há mais de cinco anos ou que tiveram um filho no país antes do dia 20 de novembro de 2014. Essas pessoas poderão requerer um visto de trabalho com validade de três anos.
A nova lei deve beneficiar cerca de cinco milhões de pessoas que vivem na clandestinidade e deve protegê-las da deportação. Ela atinge as pessoas que moram nos EUA há mais de cinco anos ou que tiveram um filho no país antes do dia 20 de novembro de 2014. Essas pessoas poderão requerer um visto de trabalho com validade de três anos.
Para rebater as críticas de seus adversários, Obama
afirmou que as medidas "não se aplicam às pessoas que entraram no país
recentemente", nem aquelas que vierem no futuro. A lei também não garante
a cidadania norte-americana, apenas que elas paguem seus impostos e possam permanecer
livremente no país.
Atualmente, mais de 11 milhões de imigrantes
ilegais vivem no país, sendo que mais de 60% deles em seis estados.
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