quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
Que porra é esta, Brasil?
O Brasil está absolutamente fora de controle, desgovernado, em todos os sentidos.
Os preços relativos de qualquer produto, na comparação com o resto do mundo, estão mais elevados por aqui.
Nossos combustíveis figuram entre os mais caros do planeta, enquanto o preço do petróleo cai.
Apesar da crise, o governo perdulário mente sobre corte de gastos e, na prática, afia o dente do leão da Receita para cobrar mais impostos ainda.
Oficiais generais de carreira das Forças Armadas, por regulamento, são obrigados a bater continência para qualquer um que for nomeado Ministro da Defesa.
Jorram mais denúncias de corrupção que petróleo cru da empresa estatal símbolo de nosso capimunismo, mas nada estremece, de verdade, os políticos sócios da roubalheira.
Dilma inicia um segundo mandato de um primeiro que terminou pessimamente, e o esquema de poder já trabalha na eleição de Lula em 2018.
Está tudo errado, porém parece tudo certo... A inércia é assustadora e mortal para um País que tem potencial para enriquecer e se desenvolver em um passe de mágica.
No entanto, a inação, a incompetência gerencial, o planejamento equivocado, a corrupção sistêmica e a falta de fé generalizada só produzem os desastres que ora experimentamos.
A sociedade brasileira exige mudanças - ao menos nas manifestações no mundo virtual ou nos espaços particulares.
Na vida real, no espaço público, nada muda. A mesmice gera tensão social. A eclosão da violência descontrolada é a consequência natural.
A pergunta inquietante que se faz é: Que porra é esta, Brasil? Se algum extraterrestre chegar agora aqui e tentar compreender o que se passa vai levar mil anos luz para não chegar a uma conclusão concreta.
O surgimento de uma pretensa "solução", autoritária, é o grande risco oferecido por uma conjuntura na qual as pessoas ficam revoltadas, porém implodindo inconscientemente e não externalizando a insatisfação concretamente, em público.
Extremismos radicalóides, seja de qual ideologia forem, ganham força e vigor neste cenário de dúvidas e medos individuais que podem, facilmente, evoluir para revoltas coletivas - lideradas por espetalhões que delas tirarão proveito em seu projeto de poder.
O mais assustador é que a instabilidade atinge todas as partes do planeta. O mundo dito desenvolvido ou os países subdesenvolvidos assistem aos mesmos flagelos. Um sofrem mais, outros, menos, mas a essência das desgraças é a mesma.
Os paradigmas atuais estão conduzindo as pessoas à destruição. A luz no fim do túnel, se não está apagada por falta de pagamento da conta ou porque alguém não trocou a lâmpada, pode ser um trem em sentido contrário para nos atingir.
Amor, fé e esperança - transformadas em mercadoria por diferentes seitas - estão em falta.
O resumo é objetivo e concreto: a humanidade vai se destruir se não criamos um novo fluxo interativo de convivência social, com informações e saberes relevantes, que redesenhem a democracia, a política, a economia e a governança de todas as coisas.
O complicado é que isto não é missão para líderes, chefes, ou salvadores milagrosos. A solução real está na tomada de consciência e atitude humana de cada um.
Em ambientes ignorantes como o Brasil tal solução parece uma utopia. Mas é preciso tentá-la, antes que a vaca vá para o brejo, tossindo, como agora...
Acabem com o Eduardo!
A infernal máquina de moer carne nazicomunopetralha acaba de se voltar contra o poderoso Eduardo Cunha - deputado favorito a presidir a Câmara, contra a vontade de Dilma Rousseff.
Cunha agora virou alvo do Procurador geral da República, Rodrigo Janot, como investigável pela Lava Jato, por suspeita de ter recebido grana do esquema de Alberto Youssef.
O Palhaço do Planalto fará de tudo para eleger Arlindo Chinaglia presidente da Câmara, sobretudo usando o velho esquema de assassinar reputações dos inimigos...
Perguntinha idiota
Quando é que Luiz Inácio Lula da Silva, o eterno sindicalista de resultados, vai tirar a bunda da cadeira e partir para um protesto contra as montadoras que estão demitindo em massa no ABCD, por causa dos efeitos desastrosos da política econômica do governo Dilma-Lula?
Ontem, a Volkswagen anunciou a dispensa, daqui a um mês, de 800 empregados que estavam em férias.
A Mercedes Benz, segundo o sindicato dos Metalúrgicos, já teria mandado embora outros 244.
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