SOBRE ESSE RELATÓRIO
Nossa estimativa para o câmbio de longo prazo
Influências do cenário nacional na cotação Dólar
Influências do cenário internacional na cotação Dólar
Nós abordaremos nesse relatório nossas projeções de preços para o dólar, para que você possa posicionar melhor seus investimentos.
Dinâmica de precificação
A relação de preço entre o dólar e o real depende de aspectos estruturais e macroeconômicos. O momento de Brasil, Estados Unidos e o mundo no geral deve influenciar na trajetória de preços da moeda estrangeira.
Nossa projeção
Apresentamos em nosso relatório especial sobre o Dólar a estimativa da Empiricus para a taxa de câmbio de médio/longo prazo. Adiantamos desde já que em nossa visão a moeda norte-americana está numa tendência estrutural de valorização. Temos recomendado a compra de dólares contra o real desde a marca de R$ 2,00.
A combinação de necessidade de redução do programa de fornecimento de liquidez nos Estados Unidos a médio prazo com problemas crônicos da economia brasileira referenda a tese de desvalorização do real.
Obviamente, não se supõe nem de perto uma trajetória linear nessa tendência de alta para o dólar. A caminhada rumo aos esperados R$ 3,35, caso confirmada, será acompanhada de muita volatilidade e idas e vindas. Um overshooting - que ocorre quando um ativo passa do seu equilíbrio - pode levar o dólar a R$ 3,60
Teremos óbvia diminuição da liquidez internacional nos próximos meses e isso joga em favor do dólar, com implicações óbvias sobre o juro de 10 anos dos Treasuries e, por conseguinte, sobre o apreçamento de todos os demais ativos de risco. Em 2011, por exemplo, o yield das notas de 10 anos do Tesouro norte-americano era de 3,6%. O prognóstico é de que caminhemos para patamares mais próximos à média histórica conforme haja recrudescimento das condições de liquidez.
O caso brasileiro, porém, é particularmente delicado. O real é uma moeda exótica. Enfrenta volatilidade mais alta e eventos raros (aqueles cujos retornos são superiores a dois desvios- padrão da média) com frequência superior ao usualmente observado.
Além disso, Brasil é proxy de commodities. No caso de confirmar-se a esperada recuperação da moeda norte-americana, as matérias-primas tenderiam a perder força, deteriorando os termos de troca por aqui. Em resumo, mantemos o prognóstico de valorização do dólar contra o real. E posteriormente podemos apontar indícios de fragilidade da moeda doméstica e pontos em favor das nossas projeções.
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