◘ SIM, A ODEBRECHT TEM A MÃO CORRUPTA NAS FORÇAS ARMADAS. QUEM É?

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A Justiça Federal decidiu nesta sexta-feira aceitar denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o filho dele, Luiz Cláudio Lula da Silva, pelos crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa no âmbito da Operação Zelotes, da Polícia Federal. 
A decisão foi proferida pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal.
As investigações apuraram que Lula, seu filho, e os consultores Mauro Marcondes e Cristina Mautoni participaram de negociações irregulares no contrato de compra dos caças suecos Gripen e em uma medida provisória para prorrogação de incentivos fiscais para montadoras de veículos. 
Segundo o MPF, Luís Cláudio recebeu R$ 2,5 milhões da empresa dos consultores.
Mas tinha mais.
Bem:  vou te antecipar algo que não está nessa denúncia. 
É outra grande roubalheira. Leva o nome de Mectron, do grupo Odebrecht, da qual o BNDES tem capital de 27,2%.
Antes vale lembrar: há uma sociedade do grupo Odebrecht com Braskem, Petrobras e BNDES.
Braskem
Lembrando: A Braskem, maior petroquímica da América Latina, livrou-se de ter que pagar mais de meio bilhão de reais ao Fisco. 
A dívida vinha sendo cobrada judicialmente pela Fazenda Nacional desde 2006 e se referia a irregularidades cometidas entre 1992 e 1994 na correção dos balanços da Companhia Petroquímica do Sul (Copesul), hoje controlada pela Braskem.
Em dez de agosto de 2010, por três votos a um, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou prescritos os créditos tributários, pois quando a Fazenda iniciou a cobrança já havia passado mais de cinco anos da constituição da dívida. 
O relator foi o ministro Castro Meira
Mectron: voltando a ponto principal…
Março de 2011: Depois de negociar por cerca de quatro meses, o grupo Odebrecht assumiu o controle acionário da Mectron, uma das mais importantes empresas do setor de defesa brasileiro, fabricante de mísseis e produtos de alta tecnologia para o mercado aeroespacial. 
As negociações envolveram valores em torno de R$ 100 milhões, segundo a Folha apurou. Com 27,2% do capital total da empresa, o BNDES permanece como acionista da Mectron.
Os quatro fundadores da companhia –Antonio Rogerio Salvador, Azhaury da Cunha, Carlos Alberto de Paiva Carvalho e Wagner Campos do Amaral– também vão manter participação significativa de ações da empresa, situada em São José dos Campos.
Nesta data, o site Defesanet lembrou : “O superintendente da Odebrecht Engenharia Industrial, Roberto Simões, disse que a compra da Mectron demonstra que a empresa acredita muito no mercado de defesa, apesar das dificuldades enfrentadas pelo setor, especialmente agora, com os cortes orçamentários anunciados recentemente pelo governo, um grande cliente. Independentemente disso, a Odebrecht tem como meta se tornar o maior “player” nesse segmento no Brasil.
Com a aquisição da Mectron, segundo Simões, o grupo pretende diversificar seu portfólio de produtos militares e ampliar a sua atuação, tanto no mercado de defesa nacional quanto no internacional. 
“A Mectron é uma empresa estratégica para o Brasil e a Odebrecht ajudará a companhia a se fortalecer para que continue atendendo as demandas das Forças Armadas e, principalmente, para que se torne uma base de exportação de produtos de alta tecnologia”, afirmou.
Agora um press release da Odebrecht, datado de 15 de dezembro de 2014:
A Mectron iniciará, no próximo ano, sua participação no projeto do Sistema Integrado de Gerenciamento da Plataforma (Integrated Platform Management System – IPMS) do submarino com propulsão nuclear que está sendo desenvolvido pela Marinha do Brasil, com assistência técnica do grupo francês DCNS. 
O IPMS é o sistema computacional com função de controlar e monitorar diversos equipamentos de submarinos.
O contrato celebrado entre a Mectron, empresa controlada pela Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), e a Amazul contempla o apoio técnico nos serviços de engenharia para participação no desenvolvimento do IPMS. 
Com prazo de conclusão de dois anos, os trabalhos serão iniciados em fevereiro de 2015 e realizados por uma equipe de engenheiros da Mectron, juntamente com especialistas da Marinha. 
Os serviços serão realizados no escritório técnico de projetos e submarino localizado no CTMSP – Centro Tecnológico da Marinha, em São Paulo.

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