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Depilação a laser no conforto de casa


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Empresas investem em aparelhos para levar a tecnologia para dentro dos lares das consumidoras



Depilação a laser pode parecer um sonho distante para quem nunca pensou em se arriscar num consultório — seja por causa dos preços ou do tempo gasto — mas sempre quis uma solução mais definitiva para o sofrimento de cada mês.
Foi pensando no crescimento do mercado (a depilação a laser cresce cerca de 18% ao ano nos Estados Unidos; estima-se que 6 milhões de procedimentos foram realizados em 2010) que algumas empresas começaram a desenvolver soluções para serem usadas em casa.
Os lasers caseiros são, em sua maioria, do tipo luz azul pulsada, e há diversas marcas estrangeiras que disponibilizam o produto. No Brasil, porém, o único aparelho com essa finalidade registrado pela Anvisa é o da marca Silk'n, que pode ser encontrada por meio vendedores do mercado livre ou no site da marca, que entrega no Brasil (é preciso ter cartão de crédito internacional e fica-se sujeito ao pagamento de impostos).
Aparelho da marca Silk´n
A grande diferença dele para os outros modelos, segundo a marca, é que ele emana menos energia — ou seja, há menos chance de queimaduras — e é programado para acionar o laser apenas quando colocado em contato com a pele (diminuindo também a chance de o usuário, por acidente, ter problemas nos olhos). A marca britânica Rio Beauty também disponibiliza aparelhos próprios para utilização caseira, que podem, igualmente, ser comprados pelo site (que é em português).
Aparelho da Rio Beauty
Lá fora, a Philips também tem essa tecnologia, no aparelho Lumea, vendido em vários países. Também de luz pulsada, ele é indicado pela marca para uso nas axilas, nas pernas e na virilha. Porém, não há planos de vendê-lo no Brasil, então é preciso aproveitar uma viagem para conseguir o seu ou encomendar com algum conhecido.
Aparelho Lumea, da Phillips
Custo-benefício
É fácil entender o apelo dos lasers caseiros. Além de prometerem o mesmo resultado que a depilação feita em consultório, eles apresentam custo-benefício imbatível. O mais barato da marca Silk'n custa US$ 229, além de taxas de importação e frete. Em comparação: uma sessão de depilação em apenas uma parte do corpo pode custar cerca de R$ 200 — e são necessárias entre cinco e dez sessões, em média, para obter algum resultado.
A opinião dos especialistas
Apesar de depoimentos favoráveis de usuários que podem ser encontrados em vários sites de internet, um artigo recente no "The Hair Removal Journal" explica que os aparelhos para uso caseiro não são solução que possa substituir os tratamentos profissionais.
Mônica Felici, dermatologista da clínica Splendore, de Campinas, diz não recomendar o uso. "Existem alguns riscos, como o de queimaduras, especialmente em peles mais morenas", diz. "Além disso, por possuírem uma potência menor, ao invés de removerem os pelos podem estimular o crescimento deles por bioestimulação". A dor também permanece quase a mesma — é só um pouco menor do que no consultório, pelo mesmo motivo: o aparelho é menos potente.
Vale lembrar que para investir nesses aparelhos, segundo os fabricantes, é preciso ter pele clara e pelos escuros — como acontece com a maior parte dos lasers. Se não for o seu caso, o melhor é mesmo procurar ajuda profissional. Além disso, não use no rosto sob hipótese alguma.





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