Por Patrícia Maldonado | Mãe de Salto Alto –
Atenção: a gripe, doença comum agora no outono/inverno, é perigosíssima nessa faixa etária
Divido isso com vocês depois de ter duas péssimas experiências na família. Primeiro minha afilhada e sobrinha pegou uma gripe fortíssima com um pouco mais de um mês de idade e foi super super difícil de tratar. Lembro do nervosismo da minha cunhada e das idas e vindas as hospital. Hoje a Júlia está ótima, mas sofreu muito, fez muita fisioterapia respiratória, emagreceu e encheu os pais de preocupação.
O segundo caso estou vivendo nesse momento com a minha pequena Maitê. No final de semana a Nina estava gripada e eu fiz exatamente o que os médicos orientam: evitei que ela pegasse na mãozinha da irmã, que desse beijos, que ficasse muito próxima, enfim. De nada adiantou. Nina melhorou e Maitê ficou doentinha.
Os sintomas apareceram ainda no domingo: dificuldades para respirar, consequentemente para mamar, irritação, olhos lacrimejando, nariz e peito carregados e febre. O primeiro alerta de que as coisas estavam piorando foi esse, aliás: febre. Minha pediatra orienta que acima de 37,2 já é uma pré-febre, e motivo de atenção. Maitê chegou a 38 e nos deixou bastante apreensivos.
Fui ao hospital com ela. Os médicos medicaram, fizeram inalação e pediram atenção com relação à febre. Ela melhorou, mas à noite a irritação e a febre voltaram (por que essas coisas pioram a noite??).
No dia seguinte repeti a inalação de uma em uma hora, medi a temperatura todo o tempo, limpei o nariz com soro. De nada adiantou. No fim da tarde, mais febre e dificuldade pra respirar. Voltei ao hospital. Mais medicação, mais inalação e ela sofrendo, cansada de fazer esforço para respirar.
Foi aí que entrou a fisioterapeuta respiratória. Algumas manobras depois ela estava bem melhor. Mas, se não melhorasse, ficaria internada. Pelo que eu entendi, o risco de uma gripe num recém-nascido evoluir pra um quadro mais sério é enorme. Se Deus quiser, a Maitê vai sair dessa em muito breve. Mas fica o alerta pra outras mães.
Primeiro: evite contato com pessoas gripadas/resfriadas. Se mesmo assim a gripe chegar, atenção para os sintomas. Na dúvida, corra para o hospital mais próximo. Com certeza os médicos vão avaliar melhor o caso e vão ajudar o bebezinho a se recuperar mais rápido.
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