Os vermelhos já estão nas ruas

02/04/2012

Os vermelhos já estão nas ruas. Ou: Os ditos sem-teto são também sem-emprego ou devo entender que são funcionários do “partido”?

Os vermelhos: os ditos sem-teto unigormizados: eles também são "sem-emprego" ou são funcionários do partido?
Os vermelhos: os ditos sem-teto unigormizados: eles também são "sem-emprego" ou são funcionários do partido?
Vejam a foto que vai acima, com essa gente toda de roupa vermelha. Já explico.
No dia 25 de fevereiro, o Estadão informava que os movimentos de sem-teto, que são ligados ao PT (ou ou outro estão ainda mais à esquerda), preparavam-se para botar o bloco na rua. Inclusive se mostravam felizes com o fato de que o PT não fechara acordo com o prefeito Gilberto Kassab (PSD), conforme queria Fernando Haddad…  Sem a aliança, o negócio era partir para a luta. Agora leiam o que informa a Folha Online
Sem-teto se concentram em praça após passeata em SP; via é liberada
Os manifestantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) se concentravam por volta das 13h30 desta segunda-feira na praça Gomes Pedrosa, próxima ao Palácio dos Bandeirantes (sede do governo do Estado), na zona oeste de São Paulo. 
Eles protestam desde a manhã contra a ordem de despejo do movimento de dois terrenos ocupados na Grande São Paulo. Segundo assessoria do governo do Estado, o secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo, e o presidente do CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) estão reunidos com seis representantes do MTST para conversar sobre as solicitações do movimento. 
Mais cedo, eles interditaram a avenida Jorge João Saad, o que complicou o trânsito na região. Segundo a PM, cerca de 2.000 pessoas participam do protesto.
O grupo começou a caminhada em Taboão da Serra (região metropolitana) e chegou a São Paulo pela avenida Professor Francisco Morato, interditando duas faixas da via. A lentidão na avenida congestionamento por volta das 10h30. 
O sem-teto exigem a suspensão do despejo deles de dois terrenos ocupados em março deste ano, em Santo André e em Embu das Artes. “Vamos exigir do governo solução habitacional para essas pessoas”, disse Guilherme Boulos, um dos coordenadores MTST. De acordo com a PM, a passeata segue pacífica.
Só uma pergunta, que os muito delicados não fazem: todos esses aí, especialmente os vermelhos, além de supostamente “sem-teto”, são também “sem-emprego”, é isso? Ninguém tinha de trabalhar, como pessoas normais, para ganhar o próprio sustento e, assim, poder comer, educar os filhos, morar — essas coisas que faz a esmagadora maioria dos brasileiros adultos? Ainda está faltando mão de obra em vários setores da economia. Descobri por quê… Estão todos brincando de “sem-teto”…
É claro que o povo pode “reivindicar”, né? Mas há uma diferença entre ser um sem-teto e ser um sem-teto profissional, um funcionário da causa, e estar paradão, em plena segunda-feira, “reivindicando”…
Entendi! Existem os aquinhoados pela sorte, aqueles que podem viver dos benefícios que os outros recolhem aos cofres públicos com o seu trabalho. 
Cada vez mais, a verdadeira luta de classes brasileira se dá entre o que eles chamam “direita” — a turma que trabalha — e essa “burguesia” de esquerda, que se apropria do que os outros produzem.
Pergunto de novo: Os ditos sem-teto são também sem-emprego, ou devo entender que são funcionários uniformizados do partido?
Por Reinaldo Azevedo

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