01/07/2012 08:00
A maioria dos paraguaios não tinha nascido quando a ditadura de Alfredo Stroessner acabou, em 1989, ou eram pequenos demais para entender seu significado: atualmente, 57,8% da população é menor de 25 anos e 71,2% não completaram 35, segundo o último censo.
Quase um quarto de século depois, os abusos e violações cometidos durante uma das ditaduras mais longas da América Latina não resultou em condenações e indenizações, e o ditador morreu no exílio, no Brasil. Algumas de suas vítimas, contudo, seguem brigando por justiça.
Paredes onde ecoam o terror
O professor Martín Almada passou mil de dias na prisão, foi torturado e exilado. Um dos locais onde esteve preso foi "La Técnica", como era conhecida a Direção de Assuntos Técnicos da Polícia Nacional, utilizada como centro de tortura durante o regime de Stroessner.
Em 16 de agosto de 2006, incentivado por Almada, "La Técnica" reabriu suas portas como "Museu das Memórias".
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