A doença diabetes mellitus tipo 1, caracterizada pela incapacidade do pâncreas em produzir insulina, torna o paciente "preso" pelo resto da vida a tratamentos para suprir essa deficiência, tendo que checar várias vezes por dia seus níveis de glicose.
A doença é aparentemente incurável. Para resolvê-la, só mesmo um novo pâncreas. Mas pode ser um pâncreas artificial. E é isso que pesquisadores da Universidade de Virgínia (EUA) desenvolveram.
O grande incômodo do portador de diabetes é justamente o monitoramento constante dos níveis de açúcar no sangue. Por essa razão, o que os cientistas americanos conceberam foi um aparelho que faz essa regulagem automaticamente.
O dispositivo já foi testado, e com sucesso: na Itália e na França, oito pacientes usaram o equipamento enquanto passavam uma noite no hospital, por precaução. Mas não foi necessária nenhuma intervenção dos médicos: o pâncreas artificial deu conta de manter a glicose do sangue nos níveis corretos, sem nenhuma ajuda.
Pensando na praticidade, os pesquisadores desenvolveram uma máquina leve, portátil e de fácil manuseio. O monitor dos níveis, que deve servir apenas para verificação se tudo estiver funcionando corretamente, é um smartphone reconfigurado, fácil de operar, e que cabe nas mãos do paciente.
Os cientistas estão otimistas quanto à continuidade do projeto. Dentro de seis semanas, pacientes nos EUA também devem passar por experimentos, e o objetivo é simular de forma mais precisa a vida real de um portador usando o pâncreas artificial. [ScienceDaily]
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