12/11/2013
Blog expõe a espantosa “bolha Imobiliária” brasileira comparando nossos preços com os de outros países
“Tem algo errado ou estamos ricos??”
A rotunda pergunta, feita com dois pontos de interrogação, é o cartão de boas-vindas do blog Estamos Ricos, cujo editor assina apenas como Walter.
Garimpando sites de imobiliárias casas e apartamentos no Brasil e no exterior – e disponibilizando os links para as fontes -, ele compara os nossos preços de venda com os encontrados em países como Estados Unidos, México, Alemanha e Chile.
Os resultados obtidos são espantosos. Se alguém procura bons exemplos de que vivemos algo parecido a uma “bolha imobiliária”, trata-se de um prato cheio.
Abaixo, listo algumas das duplinhas comparativas separadas peloEstamos Ricos (não deixem de conferir as outras).
- SEATTLE (EUA) x DIADEMA-SP - vejam o que se compra com R$ 850 mil na metrópole americana, sede da Microsoft e da Boeing, e na cidade da zona metropolitana de São Paulo:
Seattle
Diadema
- FRANKFURT (ALEMANHA) x SANTOS-SP – a quantia em euros referente a R$ 300 mil vale um apartamento de 151 metros quadrados em Frankfurt, a capital financeira da Alemanha, cidade que recuperou magnificamente sua área histórica destruída durante a II Guerra Mundial e ergueu, também, um moderníssimo centro de negócios — ou um beeem mais apertado e em pior estado em Santos, no congestionado litoral sul paulista:
Frankfurt
Santos
- SAINT PÔTAN (FRANÇA) x CAÇAPAVA-SP – tudo indica que um casarão reformado charmoso na Bretanha, noroeste da França — algo que, no Brasil, equivaleria a um palácio de milionário –, está saindo os mesmos R$ 492 mil que uma casa em pacato município do interior de São Paulo:
Saint Pôtan
Caçapava
- SANTIAGO (CHILE) x FEIRA DE SANTANA-BA x NOVA IGUAÇU-RJ – e para quem já estava achando que falávamos só da bolha paulista, aqui vai um exemplo duplo. Uma bela e nova em folha residência nos arredores de Santiago, capital do país mais rico da América do Sul, é até mais barata do que construções que há décadas não vêm uma gota de tinta em uma região pouco glamorosa da Bahia e na complicada e insegura Baixada Fluminense, pelas quais se pede a bagatela de R$ 630 mil.
Santiago
Feira de Santana
Nova Iguaçu
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