Um
megaprotesto de caminhoneiros, que prometem superlotar Brasília no feriadão de
15 de novembro, pode ser o começo de uma grande dor de cabeça para os
estrategistas reeleitorais de Dilma Rousseff. Embora a vitória em outubro do
ano que vem seja bem provável no discurso de propaganda, na vida real o
processo tende a ser complicado por protestos ruidosos e insatisfações
setoriais com a gestão da política econômica – na qual alguns indicadores
futuros são bastante negativos. O inevitável aumento dos combustíveis pode
acender o barril de pólvora...
O mais
assustador deles é o descontrole das contas. A trilionária dívida pública –
formada por muitos gastos sem qualidade, desperdício e bastante corrupção –
cresce cada vez mais, gerando lucros apenas para a usura dos bancos. O problema
tende a se agravar com o aumento dos juros, justificado pelos burocratas para
segurar uma inflação do mundo real que é bem maior que os 6,50% da meta
(estourada) do governo. A tendência é que a turma de Dilma aposte na solução de
sempre, mas que nada resolve: um aperto fiscal que fará a economia crescer
menos ainda.
A grande
chance de Dilma para 2014 é a falta de força dos adversários. Aécio Neves
(PSDB) e Eduardo Campos (PSB) não têm popularidade suficiente para decolar na
campanha. Além disso, as supostas soluções que apresentam para os problemas do
Brasil são muito parecidas com as do PT-PMDB, segundo o modelo Capimunista
(socialista Fabiano). Os petistas apostam na incompetência da oposição – e
podem sair ganhando muito com isto.
Por
enquanto, a única tática clara da pretensa oposição é o ensaio de ataques ao
calcanhar de Aquiles do governo: a complicada situação da Petrobras, focando
nos problemas gerados pela gestão José Sérgio Gabrielli. Mas tais ataques não
têm apelo popular, embora desestabilizem muitos negócios petralhas - pouco
conhecidos do eleitorado. O Presidentro Lula fica apavorado quando pipocam os
escândalos na Petrobras.
A
estratégia da marketagem oficial é bem clara para o curto prazo. Divulgar
“pesquisas” que mostram a força consolidada e o potencial de vitória de Dilma
para o ano que vem. Tal trabalho será focado pelas mídias regionais em ação
combinada com a militância petista, principalmente a velha máquina sindical.
Outra orientação é partir para uma contraofensiva no mundo virtual da internet,
onde os petralhas apanham muito.
Um
megaprotesto de caminhoneiros, que prometem superlotar Brasília no feriadão de
15 de novembro, pode ser o começo de uma grande dor de cabeça para os
estrategistas reeleitorais de Dilma Rousseff. Embora a vitória em outubro do
ano que vem seja bem provável no discurso de propaganda, na vida real o
processo tende a ser complicado por protestos ruidosos e insatisfações
setoriais com a gestão da política econômica – na qual alguns indicadores
futuros são bastante negativos. O inevitável aumento dos combustíveis pode
acender o barril de pólvora...
O mais
assustador deles é o descontrole das contas. A trilionária dívida pública –
formada por muitos gastos sem qualidade, desperdício e bastante corrupção –
cresce cada vez mais, gerando lucros apenas para a usura dos bancos. O problema
tende a se agravar com o aumento dos juros, justificado pelos burocratas para
segurar uma inflação do mundo real que é bem maior que os 6,50% da meta
(estourada) do governo. A tendência é que a turma de Dilma aposte na solução de
sempre, mas que nada resolve: um aperto fiscal que fará a economia crescer
menos ainda.
A grande
chance de Dilma para 2014 é a falta de força dos adversários. Aécio Neves
(PSDB) e Eduardo Campos (PSB) não têm popularidade suficiente para decolar na
campanha. Além disso, as supostas soluções que apresentam para os problemas do
Brasil são muito parecidas com as do PT-PMDB, segundo o modelo Capimunista
(socialista Fabiano). Os petistas apostam na incompetência da oposição – e
podem sair ganhando muito com isto.
Por
enquanto, a única tática clara da pretensa oposição é o ensaio de ataques ao
calcanhar de Aquiles do governo: a complicada situação da Petrobras, focando
nos problemas gerados pela gestão José Sérgio Gabrielli. Mas tais ataques não
têm apelo popular, embora desestabilizem muitos negócios petralhas - pouco
conhecidos do eleitorado. O Presidentro Lula fica apavorado quando pipocam os
escândalos na Petrobras.
A
estratégia da marketagem oficial é bem clara para o curto prazo. Divulgar
“pesquisas” que mostram a força consolidada e o potencial de vitória de Dilma
para o ano que vem. Tal trabalho será focado pelas mídias regionais em ação
combinada com a militância petista, principalmente a velha máquina sindical.
Outra orientação é partir para uma contraofensiva no mundo virtual da internet,
onde os petralhas apanham muito.
Protestos ruidosos, problemas concretos na economia e ataques à Petrobras impactam reeleição de Dilma
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
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