VEJAM►Emissões brasileiras de gases estufa aumentaram em 2009 e continuam em 2013

LAMENTAVEL,VERGONHOSO
FALTA GOVERNO, FALTA AUTORIDADE, FALTA COMPROMISSO, FALTA CIDADANIA.

(25/11/2009)
Da Redação, com informações da Agência Brasil



As emissões brasileiras de gases de efeito estufa aumentaram 62% entre 1990 e 2005. O número, apresentado nesta quarta-feira (25/11) pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, fará parte do segundoinventário nacional de emissões, que deve ser apresentado àConvenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em dezembro, na Dinamarca.

O total de emissões nacionais saltou de 1,4 gigatoneladas para 2,2 gigatoneladas de gás carbônico equivalente (a medida considera todos os gases de efeito estufa). O inventário, que segundo Rezende, será apresentado para consulta pública no início de 2010 e concluído em dezembro, detalhará emissões dos setores de energia, processos industriais, agricultura, mudança de uso da terra e florestas – que inclui desmatamento – e tratamento de resíduos.

Pelos dados preliminares, todos os setores registraram crescimento das emissões. No caso do desmatamento, as emissões aumentaram 70% entre 1990 e 2005 e representam 57,5% das emissões totais do país.

O segundo setor que mais contribui para o lançamento de gases de efeito estufa pelo Brasil é a agricultura, com 22,1% do total. Em 15 anos, as emissões do setor cresceram 41%.

O setor energético aumentou suas emissões em 68% e aumentou sua participação de 15,8% para 16,4% do total nacional.

Na indústria, o aumento de emissões em 15 anos foi de 39%, mas a participação do setor para as emissões nacionais caiu de 2% para 1,7%. As emissões por tratamento de resíduos no mesmo período aumentaram 77%, passando de 2% para 2,2% do total de gases de efeito estufa emitidos pelo Brasil. 

Mesmo com avanços, emissões de CO2 aumentaram

Redação - Agência Brasil - 30/10/2013

Estudo mostra que, mesmo com o avanço do Brasil na redução de emissões de gases de efeito estufa pela diminuição do desmatamento, as liberações de dióxido de carbono equivalente a dos setores de energia e agropecuária, aumentaram 41,5% e 23,8% entre 1995 e 2005, e 21,4% e 5,3%, respectivamente, entre 2005 e 2010.

Os números fazem parte da pesquisa Pegada de Carbono da Política Tributária Brasileira, que será divulgada nesta terça-feira, 29/10, em Brasília, durante o seminário Política Tributária e Sustentabilidade - Uma Plataforma para a Nova Economia.

O encontro será realizado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Instituo Ethos e a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e é uma tentativa de usar meios científicos para mapear os impactos das políticas tributária do governo no quadro das emissões de gases causadores das mudanças climáticas.

Para se ter uma ideia, mesmo com o aumento das emissões, a renúncia fiscal referente aos gastos tributários para energia aumentou na última década (2004-2013), apontam os técnicos. A taxa de crescimento foi 69% ao ano, depois de 2001. No setor de agricultura, foi 38%. No setor automobilístico, a taxa foi 18% ao ano.

O estudo mostra também que, entre 2011 e 2012, o consumo de combustíveis no setor de transportes cresceu 7,6%, enquanto as vendas de veículos leves aumentaram 4,6% no mesmo período.

Segundo os analistas, o Imposto sobre Produtos Industrializado (IPI) reduzido para os veículos não seria suficiente para impulsionar o consumo de combustíveis, mas a renúncia fiscal com a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-combustíveis), expressa em termos de arrecadação, que chegou a R$ 8 bilhões somente em 2013, revela que existe forte correlação desse consumo com as emissões do setor, especialmente após a crise econômica mundial de 2008.

No setor de energia, o estudo critica os gastos tributários referentes à isenção do Programa de Integração Social (PIS), do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre a compra de gás natural e de carvão mineral dentro da modalidade termoeletricidade.

O documento mostra que a atividades agropecuárias com maior participação nas emissões, em termos de CO2 equivalente, foram "a criação de gado (56,4%) e os solos agrícolas (35.2%) em que a utilização de fertilizantes sintéticos desempenha papel importante, já que é responsável por aproximadamente 15% das emissões de óxido nitroso.

Entre outras coisas, os técnicos querem, com o estudo, cobrar do governo "coerência da política tributária com outras políticas importantes voltadas ao desenvolvimento sustentável, como a Política de Mitigação das Mudanças Climáticas.

"É fundamental que os dados de incentivos tributários da Receita Federal sejam desagregados por setores da economia e estejam disponíveis para que a sociedade possa conhecer e avaliar os impactos das políticas tributárias do governo federal sobre o meio ambiente e as emissões de CO2", reivindicam
Leia outras notícias:08/11/2013 - Festival de Curtas promove transformação social, inscrições até 17/1108/11/2013 - Meta de limitar aquecimento global a 2°C está cada vez mais distante08/11/2013 - Material aumenta em até 40 vezes a eficiência elétrica de LEDs08/11/2013 - Polícia do Rio vai usar esterco de cavalo para gerar energia07/11/2013 - Seminário sobre mudanças climáticas na Antártica tem participação de Amyr Klink07/11/2013 - Fórum do Comitê da Cultura de Paz destaca vida e obra de Khalil Gibran07/11/2013 - Refinarias 'flex' podem ajudar na transição para economia de baixo carbono07/11/2013 - Inmetro atualiza ranking de carros mais eficientes07/11/2013 - Vacina brasileira contra o HIV começa a ser testada06/11/2013 - Brasil vai propor consultas sobre redução de emissões

Nenhum comentário:

Postar um comentário

EM DESTAQUE

O PLANO KALERGI.

  O Plano Kalergi é um plano genocida desenvolvido em 1923 pelo político mestiço Richard Nikolaus Coudenhove-Kalergi e por seus parceiros ...

POSTAGENS MAIS ACESSADAS