Cicatrizes da Guerra: paisagens da Europa que não se recuperaram da Primeira Guerra Mundial
A região dos Lagos Masurianos
Faz quase um século que a Primeira Guerra Mundial começou e terminou, mas seus estragos na paisagem da Europa ainda não foram curados. Um ensaio fotográfico do irlandês Michael St. Maur Sheil publicado pelo Smithsonian, mostra como o estrago causado pelas trincheiras e bombas ainda está muito vivo no cenário europeu - são cicatrizes que não se fecham.
A Batalha de Messines, na Bélgica. Mais de 10 mil soldados alemães morreram em questão de segundos após a explosão de minas britânicas
Na belíssima paisagem do Chemin des Dames (Caminho das Damas), soldados alemães se refugiaram em uma pedreira que recebeu o nome de Caverna do Dragão.
A Batalha de Verdun ocorreu em uma área calma na França, e as explosões causadas por bombas modificaram para sempre seu cenário.
A explosão de uma mina na manhã do dia 1 de julho de 1916 durante a Batalha de Somme resultou nesta cratera – a Cratera de Lochnagar.
Neste local, em cima de um morro, ficava a pequena vila de Butte de Vaquois. O morro não existe mais, e nem a vila. Eles foram destruídos após três anos seguidos de explosões de minas
Esta é a Floresta de Belleau, na França. Foi aí que o exército dos EUA fez sua primeira grande batalha na Guerra, em parceria com França e o Império Britânico, contra a Alemanha.
Este é o Rio Isonzo, palco de uma série de 12 batalhas sangrentas entre os exércitos italiano e austro-húngaro. Hoje em dia, grande parte do rio faz parte da Eslovênia, onde é conhecido como rio Soča.
Ao fundo desta bela foto estão os restos do Seed el Bahr Kale, um antigo castelo na Turquia, destruído na Batalha de Galípoli
A região dos Lagos Masurianos, palco de um combate entre o Império Alemão e o Russo e vencido pela Alemanha.
Na época, era parte da Prússia Oriental, na Alemanha, mas hoje faz parte da Polônia
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