Números da gestão da “gerentona”: descendo a níveis de 22 anos atrás, criação de empregos ficou igual à do desastrado governo de Fernando Collor
Com a movimentação trazida pela Copa do Mundo e tudo, a desaceleração do mercado de trabalho causada pelas incertezas da economia — que têm direta relação com a credibilidade do governo da presidente Dilma — apresentou números horrorosos em maio, em comparação com o mesmo mês do ano passado.
O próprio Ministério do Trabalho e Emprego divulgou seu mais recente levantamento segundo o qual, comparadas às 72 mil vagas com carteira assinada criadas em maio de 2013, o mesmo mês deste ano representou um saldo (contratações menos demissões) de apenas 58,8 mil vagas no chamado “mercado formal” de trabalho.
Esses números remetem a um período negro da economia do país, que todos julgavam ter sido deixado para trás: equivalem aos de maio de 1992, quando o Brasil estava imerso em brutal crise econômica e política, com as denúncias de corrupção contra o então presidente Fernando Collor, cuja gestão desastrosa levou à paralisação da atividade econômica e a uma inflação galopante.
O chamado “Plano Collor” contra a inflação, que incluiu o congelamento de depósitos bancários e da poupança, fora engendrado por uma equipe chefiada pela então ministra da Economia, Zélia Cardoso de Melo, e decretado pelo presidente logo após a posse, em janeiro de 1990, mas acabou não funcionando.
Collor deixaria o poder quatro meses depois, com a posse interina do vice Itamar Franco, que assumiria em caráter definitivo com a renúncia do presidente, a 29 de dezembro de 1992, para escapar de condenação pelo Senado em processo de impeachment iniciado na Câmara dos Deputados.
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