Mesmo com números erráticos e incoerentes, pesquisa Ibope é péssima para Dilma. Golpe petista da “elite branca” e do ódio de classes dá com os jumentos n’água!
Vejam estes números:
1) No dia 22 de maio, o Ibope divulgou uma pesquisa:
Primeiro turno
Dilma Rousseff – 40%
Aécio Neves – 20%
Eduardo Campos –11%
Primeiro turno
Dilma Rousseff – 40%
Aécio Neves – 20%
Eduardo Campos –11%
Segundo turno:
Dilma – 43%
Aécio – 24%
Diferença: 19 pontos percentuais
Dilma – 43%
Aécio – 24%
Diferença: 19 pontos percentuais
Dilma – 42%
Campos – 22%
Diferença: 20 pontos
Campos – 22%
Diferença: 20 pontos
2) No dia 10 de junho — menos de três semanas depois, o Ibope divulgou outra pesquisa:
Primeiro turno
Dilma – 38%
Aécio – 22%
Eduardo Campos – 13%
Primeiro turno
Dilma – 38%
Aécio – 22%
Eduardo Campos – 13%
Segundo turno
Dilma – 42%
Aécio – 33%
Diferença: 9 pontos
Dilma – 42%
Aécio – 33%
Diferença: 9 pontos
Dilma – 41%
Campos – 30%
Diferença: 11 pontos
Campos – 30%
Diferença: 11 pontos
3) Nesta sexta, nove dias depois, uma terceira pesquisa Ibope:
Primeiro turno
Dilma – 39%
Aécio – 21%
Eduardo Campos – 10%
Primeiro turno
Dilma – 39%
Aécio – 21%
Eduardo Campos – 10%
Segundo turno
Dilma – 43%
Aécio – 30%
Diferença – 13 pontos
Dilma – 43%
Aécio – 30%
Diferença – 13 pontos
Dilma – 43%
Campos – 27%
Diferença: 16 pontos
Campos – 27%
Diferença: 16 pontos
Então vamos ver
Saiu nesta sexta a terceira pesquisa Ibope em menos de um mês. Como se vê acima, a petista Dilma Rousseff aparece com 39% das intenções de voto, contra 20% do tucano Aécio Neves e 11% de Eduardo Campos, do PSB. Comparados com os dados do levantamento divulgado no dia 22 de maio, tudo permanece no mesmo lugar — apenas Dilma oscilou um ponto para baixo. E o PT precisa desesperadamente da notícia de que a petista parou de cair.
Saiu nesta sexta a terceira pesquisa Ibope em menos de um mês. Como se vê acima, a petista Dilma Rousseff aparece com 39% das intenções de voto, contra 20% do tucano Aécio Neves e 11% de Eduardo Campos, do PSB. Comparados com os dados do levantamento divulgado no dia 22 de maio, tudo permanece no mesmo lugar — apenas Dilma oscilou um ponto para baixo. E o PT precisa desesperadamente da notícia de que a petista parou de cair.
Os números indicam, no entanto, que esse povo estável no primeiro turno pode ser muito instável no segundo. Há um mês, Dilma vencia Aécio por uma diferença de 19 pontos (43% a 24%) e Campos, por 20 (42% a 22%). Dezenove dias depois, o cenário era completamente outro: a diferença para o tucano havia caído 10 pontos (42% a 33%) e, para o peessebista, 11 pontos (41% a 30%). Agora, meros nove dias depois, aumentou: em relação ao senador mineiro, passou a ser de 13 pontos (43% a 30%); em relação ao ex-governador de Pernambuco, de 16 (43% a 27%).
Não quero ser leviano, mas também não posso me furtar a deixar claro o que me incomoda: eu não acredito numa oscilação de 10 ou 11 pontos percentuais em menos de três semanas nem de 4 ou 5 pontos em nove dias. E não me venham com a conversa de que pesquisas distintas não são comparáveis: quando o instituto é o mesmo, são, sim! O que variou entre um Ibope e outro? Só o cliente.
Números ruins
O que é curioso na pesquisa Ibope é que a situação para Dilma teria melhorado um tantinho no segundo turno, embora todo o resto tenha piorado para ela. Dilma é a mais rejeitada dos três principais candidatos: 43% dizem que não votariam nela de jeito nenhum. Afirmam o mesmo sobre Campos 33% dos que responderam a pesquisa, e 32% sobre Aécio.
O que é curioso na pesquisa Ibope é que a situação para Dilma teria melhorado um tantinho no segundo turno, embora todo o resto tenha piorado para ela. Dilma é a mais rejeitada dos três principais candidatos: 43% dizem que não votariam nela de jeito nenhum. Afirmam o mesmo sobre Campos 33% dos que responderam a pesquisa, e 32% sobre Aécio.
Pois é… Ainda segundo o Ibope, em março deste ano, 36% aprovavam o governo Dilma, isto é, consideravam-no ótimo ou bom; agora, apenas 31%. O percentual dos que dizem que o governo é ruim ou péssimo saltou de 27% para 33%. Vale dizer: mais gente o reprova do que o aprova. Há mais notícias ruins para o PT: a confiança pessoal na presidente caiu de 48% para 41% no período, e os que não confiam na mandatária passaram de 47% para 52%.
Nas nove áreas avaliadas, mais gente reprova o governo do que aprova. Eis alguns dados:
Saúde – 78% a 19%
Segurança – 75% a 21%
Taxa de juros – 70% a 21%
Educação – 67% a 30%
Combate à fome – 53% a 41%
Combate ao desemprego – 57% a 37%
Saúde – 78% a 19%
Segurança – 75% a 21%
Taxa de juros – 70% a 21%
Educação – 67% a 30%
Combate à fome – 53% a 41%
Combate ao desemprego – 57% a 37%
Mesmo assim, Dilma tinha 40% dos votos em março e, agora, aparece com 39%? Como se diz em Dois Córregos, “não orna”. Para registro: segundo o Datafolha divulgado no dia 6 de junho, Dilma aparece com 34%; Aécio, com 19%, e Campos, com 7%. A diferença entre a petista e o tucano no segundo turno é de 8 pontos (46% a 38%); no confronto com o candidato do PSB, é de 15 (47% a 32%).
Começo a encerrarOs números, não tem jeito, são ruins para Dilma. E, a estarem certos, evidenciam que a estratégia do PT de transformar Dilma Rousseff em vítima da “elite branca” deu com os burros n’água. Não colou! Até agora, os petistas não encontraram o rumo. O ódio de classes também não está se mostrando eficaz.
Alberto Cantalice, vice-presidente do PT, afirmou que os protestos no Itaquerão eram culpa minha e de mais oito jornalistas. Os petistas passaram a semana afirmando que as vaias e os xingamentos tinham sido excelentes para Dilma.
Então… A Gangue dos Nove bem que tentou ajudar a presidente Dilma, né? Mas a mulher não colabora!
Tags: Eleições 2014, pesquisa Ibope
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