RETRÔ:► CASAMENTO NOS ANOS 50

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Meninas, resolvi postar mais uma coluna aqui no blog.

Amo história, principalmente os costumes antigos (por isso pesquiso o comportamento e os personagens na literatura romana, nos epigramas de Marcial, mais isso é assunto pra outro dia!!!)…
Aí, hoje pensei: ” Como seria o namoro, noivado e por fim, o casamanto nos anos 50. 

Sempre gostei de coisinhas vintage e então resolvi compartilhar coisas bastante interessantes que a gente acha na internet.

Espero que gostem, e espero ler os comentários de vcs em breve!!!

Até o final dos anos 50, o lugar de namoro era o sofá ou o portão, sob o olhar vigilante da mãe que de vez em quando vinha espionar para ver se os dois não estavam “fazendo o que não deviam”.

Havia, também, o irmãozinho mais novo que ficava “segurando vela” por todo lado aonde iam. Sexo antes de casamento era uma atitude condenada.

Nos anos 50, embora a mulher não tivesse mais a grande obrigação dos casamentos arranjados pelos pais, ainda assim, tinha o perfil de mulher destinada ao lar, ou seja, a casar, ter filhos, cuidar do marido. 

Cabia a ela a responsabilidade do sucesso no casamento, a felicidade conjugal dependia única e exclusivamente da mulher. 

Mas nem todas as mulheres pensavam igualmente, é claro, nem agiam de acordo com o esperado, mas as expectativas (regras) impostas pela sociedade faziam parte de sua realidade moldando, de uma forma ou de outra, suas atitudes e pesando em suas escolhas.


Os anos dourados trouxeram para o Brasil de pós-guerra a ascensão da classe média. 

A possibilidade de informação, lazer e consumo tornou-se concreta para homens e mulheres. 

O processo de urbanização e industrialização conduziria ao aumento das possibilidades educacionais e profissionais para homens e mulheres. 

A partir daí, as distâncias entre homens e mulheres diminuíram; práticas sociais do namoro à intimidade também sofreram substanciais modificações.

Na década de 50 tudo era feito com respeito por si próprio e para sociedade. 

Compromisso assumido em todos seus detalhes, e fazia-se cumprir aquela famosa frase “até que a morte os separe”. 

A mulher era submissa aos desígnios do marido e mesmo sendo infeliz, não tinha a audácia de largá-lo para iniciar outra vida, e se o fizesse era considerada vulgar.

A visão do casamento nos anos 50

Juntamente com as mudanças de comportamento ao longo dos anos, observa-se uma reestruturação de papéis e funções dentro da instituição casamento.

Na década de 50 o casamento não dependia do amor ou afeto que os parceiros tinham um pelo outro e sim pela boa relação entre as famílias dos cônjuges. 

Acreditava-se que o amor era um elemento secundário na escolha do parceiro, que este poderia ser apreendido ou desenvolvido após o casamento consumado.

O casamento era a tentativa de conquista da ‘liberdade” feminina, esta saía da casa dos seus pais acreditando que obteria independência e autonomia, mas na prática passava a Ter novo dono, o marido. 

A fidelidade era regra absoluta para a mulher e relativa para o homem.

O casamento não era visto de uma forma romântica, o que ficava claro era o cuidado e a lealdade mútuos. 

Existia um mandato implícito de que uma vez casados era para sempre, e quem ousasse ir contra, era severamente descriminado e excluído tanto da sociedade como da própria família e passava a representar um perigo as famílias constituídas. 

Ficar casado era o que a sociedade esperava para que a família não fosse prejudicada.

O casamento sofria uma influência cultural muito grande, e por este motivo era preservado e visto como algo sagrado. 

Esses valores eram herdados de sua família de origem. 

Muitos destes novos casais passavam a morar na mesma casa de um dos pais dos cônjuges, lugar repleto de experiências familiares, e essa transmissão de valores e tradições era facilitada pelo fato de muitas vezes haver três gerações vivendo sobre o mesmo teto.

As relações eram mais conservadoras, os valores expressos de forma rígida.

Segundo Mc Goldrick (1995) existiam papéis e funções rigidamente exercidos; o homem era tido como provedor, e responsável pelo sustento daquela família, enquanto a mulher numa postura mais servil, tinha como função nutrir e tomar conta da educação da prole, o que já lhe era passado na própria educação. 

As mulheres sempre foram centrais no funcionamento da família. 

Suas identidades eram determinadas primeiramente por suas funções familiares como mãe e esposa; passavam maior parte do tempo ligadas às atividades relacionadas à criação dos filhos.

Para Minuchin (1990) a família mudou na medida em que a sociedade mudou e evoluiu.
A instituição casamento, tal como se desenvolveu, funcionou bem e durou um tempo relativamente longo porque as mudanças sociais, culturais e tecnológicas eram lentas. 


Sugestão para Casamento anos 50


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