Beijo roubado e sexo oral: funcionária de prisão dá detalhes de fuga cinematográfica de criminosos nos EUA
Os prisioneiros Richard Matt e David Sweat escaparam de uma penitenciária de segurança máxima do estado de Nova York no dia 6 de junho
Os
assassinos condenados Richard Matt (acima) e David Sweat fugiram, com a ajuda
da funcionária Joyce Mitchell (à dir.), de uma prisão de segurança máxima do
estado de Nova York (EUA)(Rob Fountain/Reuters)
Nesta semana, a americana Joyce Mitchell se declarou culpada de ajudar dois assassinos a fugir
de uma penitenciária de segurança máxima nos Estados Unidos, em junho.
A história
contada à polícia pela funcionária da prisão no condado do Clinton, no estado
de Nova York, envolve beijo roubado e contrabando de ferramentas escondidas em
carne de hambúrguer, elementos que poderiam facilmente fazer parte de um
roteiro de Hollywood.
A supervisora da oficina de costura Joyce Mitchell,
de 51 anos, teve papel importante na fuga dos assassinos Richard Matt, de 48 anos, e David
Sweat, de 35 anos, da Clinton Correctional Facility.
Seu envolvimento com os
presos começou na oficina da penitenciária, onde também trabalha de seu marido
Lyle.
A presença do marido não impediu que Joyce se tornasse amiga do prisioneiro
David Sweat, assassino condenado à prisão perpétua.
A "relação
inapropriada" entre preso e funcionária logo foi notada por outros
policiais e ele foi afastado da oficina.
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Sem o jovem Sweat para seduzir a funcionária,
entrou em cena o veterano Matt, condenado a 25 anos de prisão por dois
assassinatos.
"Ele me tratava com respeito e era gentil comigo. Eu me
sentia especial", contou Joyce. A relação de favores prestados por Joyce
ao prisioneiro começou com telefonemas à filha dele, para dar notícias do pai
preso.
Em novembro do ano passado, ele pediu que ela lhe trouxesse um par de luvas
de boxe.
O presente foi seguido por guloseimas que ela passou a trazer
regularmente a Matt.
Em abril, a relação esquentou. "Ele me agarrou
e me beijou, com a boca aberta".
O prisioneiro passou então a solicitar as
ferramentas para cavar o túnel que permitiria a fuga.
Sem questionar, Joyce
contrabandeava o material para dentro da prisão escondido em carne de
hambúrguer.
Um mês antes da fuga, ele começou a pedir que ela o masturbasse e
fizesse sexo oral - tudo disfarçado pelo largo casaco usado pelos prisioneiros.
Enquanto isso, Joyce também mandava fotos nuas e bilhetes eróticos para Sweat.
Pouco antes de escapar, os prisioneiros convenceram
Joyce a participar da fuga. Ela seria a motorista dos fugitivos.
Ela deveria
encontrá-los com um jipe em um ponto pré-determinado fora da prisão.
No carro,
ela traria suprimentos para o trio sobreviver escondido na mata, como barracas,
sacos de dormir, GPS, varas de pescar e, claro, uma arma.
De acordo com o
plano, eles dirigiriam por seis ou sete horas até um lugar tranquilo e
permaneceriam juntos por uma semana. Depois, o casal se separaria de Sweat.
No dia da fuga, porém, Joyce teve um ataque de
pânico e não apareceu.
Matt foi morto pela polícia no dia 26 e Sweat foi capturado dois dias depois.
"Eu vivi uma
fantasia. Gostei da atenção e do carinho que eles me davam, e da ideia de ter
uma vida diferente", disse Joyce, que pode pegar sete anos de prisão pelo crime.
(Da redação)
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