Ministério Público aponta que desdobramentos se reportam nos mesmos moldes do esquema que envolveu a suposta propriedade do tríplex do Guarujá.
As investigações do Ministério Público de São Paulo, além da força-tarefa da Operação Lava-Jato, 'fecham o cerco' ao ex-presidente da República, Luiz Inácio #Lula da Silva.
Não
bastasse o processo que envolve as supostas propriedades do apartamento tríplex,
localizado na praia de Astúrias, no Guarujá, litoral de São Paulo e o
sítio de Atibaia, no interior do mesmo estado, o ex-mandatário do País agora se
depara com mais um escândalo.
Os desdobramentos das investigações do
Ministério Público paulista dão conta de que Lula presenteou Rosemary
Noronha, considerada sua "protegida", com um imóvel em bairro
nobre de São Paulo, de acordo com as investigações. Após o mês de março, em que
o ex-presidente foi acusado por crimes como: falsidade ideológica e lavagem de
dinheiro, em alusão à propriedade do tríplex do Guarujá, novas descobertas
apontam que ele favoreceu pessoas muito próximas, como também ligados ao meio
sindical com fortes ligações com o petista.
Imóvel presenteado
A proximidade de Rosemary Noronha com
Lula, é antiga e segundo os investigadores do Ministério Público de SP, através
da implementação da nova fase de investigações, chamada de Operação
Alcateia, a amiga do petista recebeu como presente um apartamento, através
da Cooperativa Habitacional dos Bancários, a falida Bancoop.
Rosemary não necessitou angariar um
único centavo sequer de seus próprios recursos financeiros.
Ela recebeu um imóvel duplex de
150 metros quadrados, localizado no Condomínio Residencial Ilhas
D´Itália, em região nobre do bairro paulistano da Mooca.
O promotor Cássio Conserino,
responsável pelas investigações, foi enfático: "Rosemary não
conseguiu provar a posse do imóvel, sem apresentar um mísero comprovante
bancário da compra sequer e até mesmo omitiu a posse do apartamento em sua
resposta", ressaltou.
O promotor paulista fez menção também a
outros personagens petistas, em se tratando do presidente da CUT (Central
Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas, e a própria Instituição sindical, que
segundo o promotor, adquiriram imóveis sem precisar mexer em seus próprios
bolsos.
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