STF à passarinho
Ricardo
Lewandowski foi indicado ao STF por um amigo de Lula, dono de um restaurante em
São Bernardo do Campo, conhecido por seu frango à passarinho.
Tragam a conta,
por favor.
Cautela: Bolsa aprofunda perdas
A Bolsa também
dá sinais de cautela com a vida pós-impeachment. Por volta das 16h20, o
Ibovespa recuava 1,75%, aos 57.651 pontos.
Assim como no
mercado de câmbio, há dúvidas sobre a capacidade de Temer manter a base unida,
após Renan liderar os votos que garantiram a manutenção dos direitos políticos
a Dilma, apesar de sua cassação.
Soma-se a isso o
próprio cenário do mercado de capitais no Brasil e no mundo. “As bolsas já
estão realizando lucros há duas semanas”, afirma a O Financista Pedro Galdi,
analista de investimentos da Upside Investor. Ou seja, os investidores já estão
vendendo ações para embolsar lucros ou evitar maiores perdas.
A tendência,
contudo, é de alta, segundo Galdi. “Os investidores serão mais seletivos”, diz.
"As boas opções são as ações de empresas ligadas a infraestrutura".
Dólar estável: mercado em alerta com Renan
O dólar opera
com estabilidade nestas primeiras horas pós-impeachment. Por volta das 15h30,
apresentava uma pequena queda de 0,19% e era cotado a R$ 3,234. Este é um sinal
eloquente de que o mercado está preocupado com o pós-impeachment.
“O mercado está
desconfortável com o resultado da segunda votação”, afirma Ricardo Gomes da
Silva, superintendente de câmbio da Correparti, a O Financista.
O resultado do
impeachment ficou dentro do esperado pelos analistas. O problema foi a votação
seguinte, que preservou os direitos políticos de Dilma. Ao se pronunciar
favoravelmente a Dilma, Renan rachou a base e mostrou que Temer não terá vida
fácil.
Como isso se
expressa em números? Por volta das 13h30, quando o impeachment foi aprovado, o
dólar estava em R$ 3,2293. Com a manobra de Renan, uma hora depois, a moeda
americana subia para R$ 3,2532.
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