EUA querem que Brasil receba mais 3.000 refugiados sírios
até 2017
O governo americano tem a expectativa que o fim
do processo de impeachment permitirá que a relação com o Brasil tenham um
recomeço, sem a instabilidade dos últimos
meses.
As prioridades dos Estados Unidos são
intensificar o comércio e parcerias como na área de segurança, que se aprofundou durante a
Olimpíada. Os americanos também querem uma posição mais clara e um papel mais ativo do
Brasil na crise na Venezuela.
Até agora o governo americano reagiu com cautela ao processo de impeachment, repetindo a posição de que respeita as instituições brasileiras. Caso Michel Temer seja confirmado na Presidência, fontes da Casa Branca não descartam um encontro com o presidente Obama, que poderia ser na reunião do G20, nos dias 4 e 5 de setembro na China, ou na Assembléia Geral da ONU, dia 20.
O interesse americano em energizar as relações combina com a disposição do novo embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, que também quer priorizar as relações comerciais. Ele deve assumir o posto dia 5 de setembro, substituindo Luiz Alberto Figueiredo, exchanceler de Dilma Rousseff, que assume a embaixada do Brasil em Portugal.
REFUGIADOS
Os EUA esperam que o Brasil se comprometa, na conferência sobre o tema que convocou para o próximo mês às margens da Assembléia Geral da ONU em Nova York,
a receber mais 3.000 refugiados sírios.
O convite do presidente Barack Obama foi endereçado meses atrás aos chefes de Estado, mas o Brasil ainda não respondeu devido à indefinição do processo de impeachment.
O Brasil recebeu até agora 2.298 refugiados da Síria, país em guerra civil desde 2011, que já deixou mais de 400 mil mortos. Os EUA esperam que todos os países participantes da conferência assumam o compromisso de absorver parte dos refugiados.
A expectativa varia de acordo com o país —a cota do Brasil é semelhante à da Argentina.
FONTE: folha.uol.com.br/mundo/2016/08/1807517-eua-querem-que-brasil-receba-mais-3000-refugiados-sirios.shtml?cmpid=compfb
Até agora o governo americano reagiu com cautela ao processo de impeachment, repetindo a posição de que respeita as instituições brasileiras. Caso Michel Temer seja confirmado na Presidência, fontes da Casa Branca não descartam um encontro com o presidente Obama, que poderia ser na reunião do G20, nos dias 4 e 5 de setembro na China, ou na Assembléia Geral da ONU, dia 20.
O interesse americano em energizar as relações combina com a disposição do novo embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral, que também quer priorizar as relações comerciais. Ele deve assumir o posto dia 5 de setembro, substituindo Luiz Alberto Figueiredo, exchanceler de Dilma Rousseff, que assume a embaixada do Brasil em Portugal.
REFUGIADOS
Os EUA esperam que o Brasil se comprometa, na conferência sobre o tema que convocou para o próximo mês às margens da Assembléia Geral da ONU em Nova York,
a receber mais 3.000 refugiados sírios.
O convite do presidente Barack Obama foi endereçado meses atrás aos chefes de Estado, mas o Brasil ainda não respondeu devido à indefinição do processo de impeachment.
O Brasil recebeu até agora 2.298 refugiados da Síria, país em guerra civil desde 2011, que já deixou mais de 400 mil mortos. Os EUA esperam que todos os países participantes da conferência assumam o compromisso de absorver parte dos refugiados.
A expectativa varia de acordo com o país —a cota do Brasil é semelhante à da Argentina.
FONTE: folha.uol.com.br/mundo/2016/08/1807517-eua-querem-que-brasil-receba-mais-3000-refugiados-sirios.shtml?cmpid=compfb
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