O ministro Gilmar Mendes,
do Supremo Tribunal Federal, disse nesta terça-feira, 23, que ‘é preciso
colocar freios’ na atuação dos procuradores da República.
Ele não citou nomes, mas se referiu
diretamente a procuradores da Operação Lava Jato.
Segundo o magistrado, o vazamento –
sobre a citação de Toffoli na delação da OAS – seria um ‘acerto de contas’ de
procuradores porque Toffoli os teria contrariado ao mandar soltar o ex-ministro
Paulo Bernardo (Planejamento) e ‘fatiado’ a investigação sobre a senadora
Gleisi Hoffman (PT/PR) na Lava Jato.
“Decidiram vazar a delação (de Léo
Pinheiro, da OAS), mas tem que se colocar um limite nisso.”
“Quando você tem uma concentração de poderes você tende a isso, a que um
dado segmento, que detém esse poder, cometa abusos”, afirma o ministro do
Supremo.
Mendes ultrapassou todos os limites
quando deu a entender que os procuradores iriam morrer:
‘O recado está dado’ disse o ministro e completou:
“Isso já ocorreu antes no Brasil.
O cemitério está cheio desses heróis.
O povo precisa fazer o ministro
entender que o colegiado do STF não é Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário