Um desembargador do Tribunal de
Justiça de Minas Gerais, um advogado e dois empresários mineiros foram
indiciados por crime ambiental, devido ao transporte de pescado ilegal.
Na tarde desse domingo, o avião em
que estavam foi interceptado no aeroporto de Porto Jofre, no Mato Grosso,
quando quase 200 quilos de peixe, alguns abaixo da medida prevista pela
legislação, e 16 quilos de carne de jacaré estavam sendo embarcados na
aeronave.
Os quatro foram presos em flagrante,
pagaram fiança e foram liberados.
De acordo com o tenente-coronel
Henrique Correia da Silva Santos, coordenador do Centro Integrado de Operações
Aéreas (Ciopaer) do Mato Grosso, foi necessário o uso de um helicóptero para
interceptar o avião do grupo mineiro, que estava numa área de difícil acesso no
Pantanal, antes que a aeronave decolasse rumo a Belo Horizonte.
Levantamentos do setor de inteligência do Batalhão de Proteção Ambiental
do Mato Grosso vinha monitorando a pesca ilegal na região havia dois meses.
O desembargador e seus amigos chegaram ao local na quinta-feira.
Eles pousaram com o avião Beechcraft King Air 90, de propriedade do
advogado, no campo de pouso de Porto Cercado, de onde seguiram de barco para um
pesqueiro em Ilha Camargo.
A aeronave não teve condições de
levantar voo em Porto Cercado, que é pista de grama, o que levou os quatro
mineiros a embarcar a carga no aeroporto de Porto Jofre, que fica às margens de
um rio.
O carregamento de pescado foi levado
em um barco e policiais mato-grossenses fizeram a abordagem no momento em que
as bolsas térmicas estavam sendo embarcadas.
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