Então vos
hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de
todas as nações por causa do meu nome.” Mateus 24:9
Há cerca de 11.500 cristãos em busca de
asilo, passando por grandes dificuldades, alguns foram presos na Tailândia
De acordo com os últimos relatórios da Portas Abertas, aumentou em
51% o número de refugiados paquistaneses na Tailândia, em relação ao ano
passado.
Há cerca de 11.500 cristãos em busca de asilo, passando por grandes
dificuldades e tendo de enfrentar processos burocráticos por parte da ACNUR
(Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados).
Informações locais
revelaram que os cristãos têm sido tratados de forma hostil. Um documentário da
BBC divulgou internacionalmente detalhes sobre a situação daqueles que foram
presos em centros de detenção tailandeses.
Membros do Parlamento Britânico disseram que o governo adotou uma
avaliação oficial mais severa com os cristãos vindos do Paquistão.
E até as
autoridades do país perceberam que a ONU não tem se preocupado com o risco de
perseguição religiosa que os cristãos paquistaneses estão enfrentando.
A
maioria dos seguidores do cristianismo não se sente segura na Tailândia e, por
outro lado, sabe que a volta para o Paquistão pode significar a morte. Alguns
alegam não possuir nem mesmo os documentos pessoais, que foram perdidos quando
suas casas foram queimadas por extremistas islâmicos.
Eles dizem que a ACNUR
tem os rejeitados por falta de identificação. “As pessoas não acreditam em mim.
Eu cheguei a apanhar e até a pedir desculpas pelo que não fiz. Um homem que não
me conhecia me defendeu, e por isso pude ir embora”, disse um dos cristãos
refugiados.
Nasir Tufail Bhatti conta como saiu do Paquistão: “Sou de família
cristã e, em meu país, eu atuava na política, como vice-líder da oposição e
vice-presidente da Comissão de Paz no Paquistão. Sempre que a comunidade cristã
se via oprimida eu ajudava.
Até que um dia, atacaram nossa vila, queimaram
casas, igrejas, cruzes e todas as Bíblias que encontraram.
Muitos cristãos
foram violentados até a morte. Não tivemos ajuda das autoridades policiais.
Eu
lutei muito, mas depois desse incidente passei a ser perseguido, sequestraram
meu filho. Minha esposa teve um ataque cardíaco e morreu, em estado de choque.
Estou na Tailândia para salvar minha vida”, disse ele, que já vive no país há 3
anos. Assim como Nasir, muitos cristãos estão em busca de uma chance para
recomeçar.
A Portas Abertas tem participado da vida dos cristãos paquistaneses
perseguidos e tem colaborado de várias formas. Uma delas é o projeto "Investimento pra vida
toda".
Envolva-se você também com a igreja no Paquistão.
Fonte: Porta Abertas.
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