Em sua caçada montante, a Operação Lava-Jato nunca esteve tão perto de capturar o terceiro homem na linha de sucessão da República: o senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, que preside o Senado Federal.
VEJA teve acesso a um despacho sigiloso do ministro Teori Zavascki, cuja leitura traz quatro revelações:
• O homem da mala do PMDB, o empresário e advogado Felipe Rocha Parente, fez um acordo de delação premiada e apresentou cinco anexos, como são chamados os itens que compõem a lista do que o delator pretende detalhar.
A vez de Renan
Em um dos cinco anexos, Parente conta que entregava propinas para a cúpula do PMDB. Eram fruto de dinheiro desviado da Transpetro, subsidiária da Petrobras.
• Entre os beneficiários das propinas saídas da Transpetro, estão Renan Calheiros e seu colega de Senado Jader Barbalho, do PMDB do Pará.
• O anexo de Parente ainda precisa ser comprovado no curso da delação, mas já foi confirmado por pelo menos três delatores.
As revelações do despacho de Teori jogam luz sobre um dos momentos mais barulhentos da Lava-Jato, ocorrido entre maio e junho passado.
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Parente, numa pescaria: intermediários e locais de entrega (Andtressa Anholete/AFP)
◘ PROPINEIRO do PMDB entrega RENAN em Delação e
presidente do Senado chega à Lava Jato.
Publicado em 1 de out de 2016
Propineiro
do PMDB, Felipe Parente, o homem da mala, decide falar, e Lava Jato chega a
Renan Calheiros, presidente do Senado.
Veja a Matéria da revista VEJA:
Em sua caçada montante, a Operação Lava-Jato nunca esteve tão perto de capturar
o terceiro homem na linha de sucessão da República: o senador Renan Calheiros,
do PMDB de Alagoas, que preside o Senado Federal.
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