BOMBA!► FRIBOI FAZ PROPAGANDA MENTIROSA E CULPA OS ESTADOS UNIDOS PELA OP...



Publicado
em 19 de mar de 2017
Os maiores absurdos encontrados pela
PF na Carne Fraca.

a Operação Carne Fraca se deparou com uma série de irregularidades praticadas
por frigoríficos no país, desde os empreendimentos de pequeno porte às gigantes
do setor BRF e JBS.



A investigação, baseada sobretudo em grampos da PF, identificou carnes com
salmonela, podres e vencidas, o uso de ácido ascórbico, uma substância
cancerígena, para “maquiar” produtos, além do uso de carne de cabeça de porco
na produção de linguiças e até o suposto uso de papelão para reforçar a mistura
transformada em salsicha.



Veja abaixo os maiores absurdos encontrados na operação:

Carne com salmonela
A investigação da Carne Fraca grampeou debates entre o agente de inspeção
federal Carlos Cesar e o auxiliar operacional em agropecuária Carlos Augusto
Goetzke, conhecido como Carlão, em que eles ponderam sobre o destino de uma
carga de 18 toneladas de carne de peru infectada com salmonela, do frigorífico
Souza Ramos: fabricar mortadela ou ração?



“Chega a causar náuseas a naturalidade com a qual ambos tratam a destinação a
ser dada para a carne podre, com salmonela e altamente imprópria para consumo –
colocar no digestor ou fazer mortadela”, afirmam os investigadores.



Diálogos interceptados pela PF também mostram um diretor da BRF, André
Baldissera, conversando com um interlocutor identificado como Fabrício sobre a
retenção de contêineres na Itália.


Com base nos áudios, a investigação concluiu
que as autoridades sanitárias da Europa haviam identificado no carregamento
“traços de uma das variações da bactéria salmonela” e, por isso, havia vetado a
entrada dos alimentos.

Carne podre e vencida
Em uma conversa interceptada pela Polícia Federal entre Idair Piccin e Normélio
Peccin, dois dos sócios do frigorífico Peccin, os empresários demonstram estar
impressionados com a resiliência de uma peça de presunto podre, que quase não
aparenta a condição. “Não tem cheiro de azedo”, garante um deles:



Normélio: Tu viu aquele presunto que subiu ali ou não chegou a ver?



Idair: Ah, eu não vi. Cheguei lá, mas o Ney falou que tá mais ou menos . Não tá
tão ruim.



Normélio: Não. Não tá. Fizemos um processo, até agora eu não entendo, cara, o
que é que deu naquilo ali. Pra usar ele, pode usar sossegado. Não tem cheiro de
azedo. Nada, nada, nada.



Conforme a apuração da Polícia Federal, até mesmo Daniel Gonçalves Filho e
Maria do Rocio, os dois líderes do esquema no Paraná, ficavam preocupados com o
funcionamento o frigorífico Larissa, do empresário Paulo Sposito, tamanha era a
“ausência de qualidade” em sua produção.



Em um diálogo com um funcionário, Sposito não se mostra surpreso com a
substituição de etiquetas de validade em um carga de carnes de barriga ou com a
utilização de carnes vencidas há três meses para a produção de outros
alimentos.


“Se é que se pode chamar de alimento algo composto por restos não
mais aptos ao consumo humano”, observa a PF.



Ácido ascórbico como ‘maquiagem’

O frigorífico Peccin, que teve duas unidades interditadas pela investigação,
uma em Curitiba e outra em Jaraguá do Sul, tinha um ingrediente secreto em seus
produtos. 

Segundo a ex-auxiliar de inspeção Daiane Marcela Maciel, a empresa
promovia “maquiagem de carnes estragadas com a substância cancerígena ácido ascórbico”,
truque empregado na produção de salsichas e linguiças, além de usar quantidades
de carne muito menores que o indicado em seus produtos e complementá-los com
outras substâncias.



O Peccin também mantinha carnes sem rótulos ou refrigeração e falsificava notas
de compra do produto.


JBS e BRF, A FRIBOI, SADIA, SEARA, PERDIGÃO, ETC.... APENAS FAZEM PARTE DESSE
SISTEMA!


A operação Carne Fraca apura o envolvimento de fiscais do Ministério da
Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) em um esquema de liberação de
licenças e fiscalização irregular de frigoríficos. 

A Polícia Federal cumpre 309
mandados judiciais em seis estados e no Distrito Federal.


Além da JBS, que é dona de marcas como Friboi, Seara e Swift, é apurado o
envolvimento da BRF, dona da Sadia e Perdigão, além de frigoríficos menores,
como Mastercarnes, Souza Ramos e Peccin, do Paraná, e Larissa, que tem unidades
no Paraná e em São Paulo.

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