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☼ As principais notícias do dia 14 de março ☼

As principais notícias do dia 14 de março


Política
1. Governo planeja regra que beneficia megaempreiteiras
Reportagem da
Folha relata que após negociações com o setor e já com aval da presidente Dilma Rousseff, está em elaboração na Casa Civil decreto que altera regras que hoje permitem a atuação das pequenas em grandes obras. Segundo o jornal, o motivo alegado pelo governo é barrar a entrada de empreiteiras de menor porte em grandes obras de transportes, sob o argumento de que elas são as principais responsáveis por projetos mal feitos e atrasos.

2. Justiça veta uso de tornozeleira eletrônica
Mesmo após a aprovação da lei federal que liberou a tornozeleira eletrônica para monitorar presos, em 2010, juízes do interior de São Paulo vêm barrando o uso do aparelho. De acordo com reportagem do
Estadão, a polêmica envolve os presos do regime semiaberto que todos os dias deixam as cadeias para trabalhar. Para monitorá-los o Estado contratou 4,5 mil tornozeleiras, mas só obteve na Justiça autorização para rastrear, até agora, 1.180 presidiários.

Sociedade
3. Jovens de até 30 anos elevam fatia de crédito habitacional
Reportagem da
Folha relata que graças à estabilidade da economia, jovens influenciam o perfil da carteira de crédito habitacional dos grandes bancos no país.

 De acordo com o jornal, na Caixa Econômica Federal, líder em financiamentos, os clientes com até 30 anos respondiam por 35% dos contratos novos assinados em 2007, considerando a idade na data de assinatura do documento. No ano passado já eram 39%. A situação se repete em bancos privados como o Bradesco, onde a fatia nos novos contratos mais que dobrou nesse período, chegando a 16% no ano passado.

4. Polícia do Rio prende filho de traficante Elias Maluco
Diego Pereira da Silva, filho do traficante Elias Maluco, foi preso ontem pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ele é suspeito de assassinar um policial e de tráfico de drogas. Segundo reportagem da
Folha, Maluquinho, como é chamado, estava num carro com outras duas pessoas em Vigário Geral, na rua São Bartolomeu e portava uma pistola no momento da prisão.

Mundo
5. Segunda explosão não danificou o reator
Autoridade japonesas afirmam que nova explosão na usina de Fukushima não causou danos ao reator. O acidente, que aconteceu por volta das 23h de ontem, horário de Brasília, foi causado por combustão de hidrogênio. Segundo reportagem do
Estadão, onze pessoas ficaram feridas, entre eles um militar do Exército do Japão, com fraturas de vários ossos, enquanto outros sofreram ferimentos leves.

6. Em 24h, forças de ditador libiano avançam 150 quilômetros
Reportagem do
Estadão relata que após semanas sob o poder das forças rebeldes da Líbia, a cidade de Brega foi retomada pelo ditador Muammar Gaddafi.

Em apenas um dia as forças leais ai ditador avançaram 150 quilômetros, entre Ras Lanuf e Brega. Segundo reportagem do jornal, nos últimos dias, os rebeldes sofreram uma série de derrotas que representaram um grande recuo para as forças de oposição que apenas uma semana atrás detinham toda a metade leste do país.

7. Para Irã, Dilma está mal informada sobre Sakineh
Em mais um sinal do desconforto iraniano com a mudança de tom da diplomacia brasileira sobre abusos praticados pelo país, o chefe de imprensa do governo do Irã afirmou que a presidente Dilma Rousseff está "mal informada" sobre a pena de apedrejamento para a iraniana Sakineh Ashtiani, acusada de adultério. Em entrevista a
Folha, Ali Akbar Javanfekr disse que "há 2.500 Sakinehs nas prisões brasileiras".

Economia
8. Receita tem R$ 2 bilhões em mercadoria apreendida
Reportagem do
Estadão relata que por causa da burocracia, produtos de contrabando, de falsificação e outras mercadorias apreendidas abarrotam os depósitos da Receita Federal. O levantamento mostra que pelo menos R$ 2 bilhões em produtos estão esperando uma destinação.

A administração desse estoque preocupa o Fisco, que tem buscado mecanismos mais ágeis para liberar espaço nos depósitos e reduzir o custo da armazenagem. De acordo com a Receita, só no ano passado, foram recolhidas mercadorias no valor de R$ 1,2 bilhão.

9. Inadimplência cresce 25% nos dois primeiros meses do ano
Dados do Serasa Experian mostram que a inadimplência do consumidor apresentou crescimento de 25,4% no primeiro bimestre do ano na comparação com o mesmo período do ano passado.

De acordo com reportagem da Folha, a alta é resultado de maior endividamento do consumidor, com o acúmulo de dívidas e o encarecimento do crédito, em decorrência da política monetária para controle da inflação.

10. Mercado prevê maior inflação e menor PIB
Dados divulgados pelo boletim Focus hoje revelam que a expectativa do mercado para 2011 é de inflação mais alta e Produto Interno Bruto (PIB) mais baixo.

De acordo com reportagem do Estadão, a projeção de crescimento do PIB foi reduzida de 4,29% para 4,10%. Já a expectativa do índice inflacionário subiu de 5,78% para 5,82%, em um patamar distante do centro da meta de inflação, que é de 4,50% para o ano.
Por Ana Galli

O que os europeus pensam de seus políticos?

O jornal The Guardian, do Reino Unido, publicou neste domingo uma pesquisa feita com cinco mil pessoas de 18 a 64 anos em cinco países (Alemanha, Espanha, França, Polônia e Reino Unido) sobre as percepções que elas têm do futuro de seus países e dos políticos.

A visão geral sobre a economia varia em cada um dos países, mas no geral é negativa. Ao mesmo tempo, os europeus têm dúvidas quanto à conduta de seus governos (que cuidam da economia), o que cria uma "crise na democracia europeia" segundo o Guardian.
Apenas 6% dos europeus dizem ter muita confiança em seus governos, 46% dizem que não têm muita confiança e 32% não têm confiança nenhuma. Apenas 9% dos europeus acham que seus políticos – na oposição ou no poder – agem com honestidade e integridade.
José Antonio Lima
A revista britânica The Economist não deixou passar em branco a confusão gerada pela divulgação do PIB do Brasil, na semana passada. Há uma crítica ao ministro Guido Mantega.

Ele afirmou que a economia brasileira teve o quinto maior crescimento do G-20 e acrescentou que, por paridade poder de compra, teria ultrapassado as economias do Reino Unido e da França. O que Mantega não contou, e que a Economist lembra, é que por esse critério as economias da Rússia e da Índia seriam superiores à do Brasil, que não seria a quinta do mundo, como muita gente divulgou, mas sim a sétima.
Converter moedas para poder de compra, em vez de taxas de mercado, é útil quando se compara os padrões de vida nos diferentes países. Mas medir o PIB em dólares correntes mostra a influência internacional de uma economia – e por esse critério, o Brasil não precisa de névoa ou espelhos estatíticos. Até mesmo o modesto crescimento de 4,5% que [Dilma] Rousseff espera deve ser maior do que o que a França e o Reino Unido conseguirão em 2011. E com as taxas de juros e os preços de suas commodities subindo, não há sinal de que o real vai perder muito valor. O Brasil não entrou entre as cinco maiores economias do mundo no ano passado. Mas pode muito bem conseguir isso neste ano.
José Antonio Lima

O caos nas Forças Armadas do Brasil

Neste domingo (13) a Folha traz um levantamento que mostra o estado verdadeiramente crítico das Forças Armadas brasileiras. O diagnóstico é que, de todos os equipamentos que Aeronáutica, Exército e Marinha possuem, apenas metade está em funcionamento. O balanço revela quão necessário é o reequipamento das Forças, e também mostra que, sem um aumento do orçamento, o país não conseguirá manter sua Defesa funcionando.
Para piorar, mesmo o que poderia ser feito não o é. As tropas existentes estão dispostas de tal forma que ainda representam o pensamento estratégico de décadas passadas:
Fica também explícito um problema que a Estratégia Nacional de Defesa editada em 2008 promete combater. Na Estratégia, a Amazônia aparece como prioridade do Exército. Só que a disposição das tropas ainda reflete a ideia de que o país um dia poderia entrar em guerra com sua antiga rival, a Argentina, hoje longe de representar uma ameaça militar. A região Sul concentra 25% das forças terrestres do Brasil, enquanto a área amazônica só tem 13% do efetivo. Outros 23% estão estacionados na área do Comando Militar do Leste, no Rio.
José Antonio Lima

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