Londres, 23 mar (EFE).-
O comandante da Real Força Aérea britânica (RAF) Greg Bagwell disse hoje que força aérea do regime de Muammar Kadafi está destruída, e que a coalizão internacional patrulha "quase com controle total" o espaço aéreo da Líbia.
Leia também:
Confrontos deixam 17 mortos na cidade líbia de Misurata
EUA dizem que ação na Líbia não tem data para acabar
Otan avança em negociações para acordo de operação aérea na Líbia
Confrontos deixam 17 mortos na cidade líbia de Misurata
EUA dizem que ação na Líbia não tem data para acabar
Otan avança em negociações para acordo de operação aérea na Líbia
►►Em declarações à imprensa britânica na base italiana de Gioia del Colle, Bagwell afirmou que os aviões aliados "destruíram a maior parte da força aérea" do ditador líbio, a qual "deixou de existir como força de combate".
O comandante britânico acrescentou que nenhum avião da RAF foi atacado no decorrer da operação aliada amparada pela resolução 1973 da ONU, que autorizou a imposição de uma zona de exclusão aérea na Líbia com o objetivo de proteger os civis dos ataques do exército leal a Muammar Kadafi.
Segundo Bagwell, as forças aliadas haviam tirado "os olhos e os ouvidos" do líder líbio ao destruir sua capacidade aérea mediante uma combinação de bombas e mísseis.
"Sua força aérea já não existe como força de combate, e seu sistema de defesa integrado e suas redes de comando e controle estão seriamente danificados, até o ponto que podemos operar com quase total controle na Líbia", declarou.
Desde que começou a operação aliada há quatro dias, as forças internacionais passaram de ataques a alvos militares à plena imposição de uma zona de exclusão aérea.
"Temos as forças de terra líbias sob vigilância constante e as atacamos quando ameaçam ou atacam civis", disse Bagwell. Perguntado sobre quanto tempo os soldados britânicos teriam que ficar no país norte-africano, o comandante respondeu que a permanência depende da resistência de Kadafi em continuar com o conflito. EFE
Nenhum comentário:
Postar um comentário