Pesquisa revela que 75% dos recifes de coral do mundo estão ameaçados de extinção
Relatório internacional aponta Brasil entre os 27 países mais vulneráveis à degradação e perdas
por Globo Rural OnlineRecife de Corais do mar vermelho, no Egito.
Perigo de extinção também atinge o Brasil
Uma análise global, realizada por mais de 25 organizações ambientais e centenas de cientistas, revelou que 75% dos recifes de coral do mundo estão ameaçados de extinção.
O relatório Reefs at Risk Revisited é uma avaliação mais detalhada das ameaças aos recifes de coral já realizada no mundo e está sendo lançado pelo World Resources Institute (WRI), juntamente com a ONG The Nature Conservancy (TNC), o Centro WorldFish, a International Coral Reef Action Network, Global Coral Reef Monitoring Network (GCRMN) e o Centro Mundial de Monitoramento da Conservação, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
Pela primeira vez, a análise inclui as ameaças das mudanças climáticas, como o aquecimento dos mares e o aumento da acidez dos oceanos. O relatório mostra que as pressões locais, tais como a sobrepesca, o desenvolvimento costeiro e a poluição, são os riscos mais imediatos e diretos, ameaçando mais de 60% dos recifes de coral.
A pesca excessiva e, principalmente, a destrutiva, são responsáveis por graves impactos na maioria dos recifes. Segundo o relatório, as áreas prejudicadas vêm aumentando 30% desde 1998. As pressões globais, como temperatura do mar e acidificação dos oceanos (provocada pelo crescente aumento de dióxido de carbono) também estão crescendo, causando o branqueamento dos corais.
De acordo com os pesquisadores, se nada for feito, o percentual de recifes ameaçados subirá para mais de 90% em 2030 e para quase todos os recifes em 2050. "Os recifes de coral mantêm estáveis nossos suprimentos alimentares e produzem compostos para encontrar soluções em medicamentos para o câncer, doenças cardíacas e HIV.
Pela primeira vez, a análise inclui as ameaças das mudanças climáticas, como o aquecimento dos mares e o aumento da acidez dos oceanos. O relatório mostra que as pressões locais, tais como a sobrepesca, o desenvolvimento costeiro e a poluição, são os riscos mais imediatos e diretos, ameaçando mais de 60% dos recifes de coral.
A pesca excessiva e, principalmente, a destrutiva, são responsáveis por graves impactos na maioria dos recifes. Segundo o relatório, as áreas prejudicadas vêm aumentando 30% desde 1998. As pressões globais, como temperatura do mar e acidificação dos oceanos (provocada pelo crescente aumento de dióxido de carbono) também estão crescendo, causando o branqueamento dos corais.
De acordo com os pesquisadores, se nada for feito, o percentual de recifes ameaçados subirá para mais de 90% em 2030 e para quase todos os recifes em 2050. "Os recifes de coral mantêm estáveis nossos suprimentos alimentares e produzem compostos para encontrar soluções em medicamentos para o câncer, doenças cardíacas e HIV.
Quando garantimos a preservação dos recifes, garantimos também o futuro dos humanos", explica Mark Spalding, cientista marinho da TNC e principal autor do relatório.
Mas ainda há esperanças. Spalding também explica que existem inúmeros lugares ao redor do planeta que valorizam seus recifes e podem servir de exemplo para outras comunidades, transformando-se em práticas globais.
Mas ainda há esperanças. Spalding também explica que existem inúmeros lugares ao redor do planeta que valorizam seus recifes e podem servir de exemplo para outras comunidades, transformando-se em práticas globais.
O relatório também mostra que mais de um quarto dos recifes já está em uma ampla variedade de parques e reservas, mas apenas 6% estão em áreas protegidas e são geridos de forma eficaz.
"A comunidade de conservação de recifes de coral tem feito grandes progressos, mas claramente temos mais trabalho e pouco tempo para fazê-lo. Precisamos reduzir os impactos que as pessoas estão causando nos recifes de hoje. Resolver esse problema vai exigir uma ação rápida", concluiu Stephanie Wear, diretora de conservação de recifes de coral da TNC.
O relatório identifica as 27 nações do mundo que são mais vulneráveis à degradação dos recifes de coral e perdas, entre elas o Brasil. Os nove países mais vulneráveis são: Haiti, Granada, Filipinas, Ilhas Comores, Vanuatu, Tanzânia, Kiribati, Ilhas Fiji e Indonésia.
"A comunidade de conservação de recifes de coral tem feito grandes progressos, mas claramente temos mais trabalho e pouco tempo para fazê-lo. Precisamos reduzir os impactos que as pessoas estão causando nos recifes de hoje. Resolver esse problema vai exigir uma ação rápida", concluiu Stephanie Wear, diretora de conservação de recifes de coral da TNC.
O relatório identifica as 27 nações do mundo que são mais vulneráveis à degradação dos recifes de coral e perdas, entre elas o Brasil. Os nove países mais vulneráveis são: Haiti, Granada, Filipinas, Ilhas Comores, Vanuatu, Tanzânia, Kiribati, Ilhas Fiji e Indonésia.
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