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☼ Noticias O Filtro - 18-3-2011☼

O desafio de Obama na América Latina

 
Ilustrada com a bela caricatura ao lado, reportagem da revista britânica The Economist detalha a viagem que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, faz a Brasil,
Chile e El Salvador a partir deste fim de semana. A publicação cita os diversos assuntos importantes que Brasil e Estados Unidos têm a tratar – comércio, biocombustíveis, novos caças para a FAB, cooperação científica, Conselho de Segurança – e encerra o texto lembrando que os brasileiros e os latino-americanos como um todo querem o que Obama prometeu quando assumiu a Casa Branca: uma relação de gual para igual com os EUA.
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"Cristão", PT deve aceitar retorno de Delúbio

Expulso do PT no auge da crise do mensalão, o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores Delúbio Soares pode ser reintegrado aos quadros da legenda. Alguns integrantes da cúpula do partido temem que a volta de Delúbio manche a imagem do PT, mas segundo reportagem do jornal O Globo, é grande a chance de o Diretório Nacional do partido, durante encontro no fim de abril, promover seu retorno:
"O clima hoje é tranquilo para a volta do Delúbio. Ninguém quer briga. Ele errou, pagou. O sentimento é que o cara cometeu erros, mas foi punido. Como o PT tem esse lado cristão forte, de saber perdoar, 70% do Diretório Nacional está de acordo com sua volta" disse o deputado Jilmar Tato (PT-SP), ao chegar nesta quinta-feira à reunião da Executiva Nacional do partido em Brasília.
 Acompanhados de Brasil, Alemanha e Índia, Rússia e China, dois membros do Conselho de Segurança com poder de veto sobre as decisões da entidade, se abstiveram de votar a resolução que apoiou ações militares contra a Líbia. Estados Unidos, França e Reino Unido, os outros com poder de veto, tiveram apoio de África do Sul, Bósnia e Herzegovina, Colômbia, Gabão, Líbano, Nigéria e Portugal. Na prática, como era óbvio, quem vai colocar seus homens e dinheiro nos ataques são os três que costumam fazê-lo há algumas décadas. E aparentemente o ataque será rápido.
Como conta o Le Figaro, o ministro do Exterior da França, Alain Juppé, foi à Nova York acompanhar a votação do conselho e disse que a operação pode "começar em horas". Mais importante, é a reportagem do blog The Cable, da revista Foreign Policy, que detalha uma reunião entre senadores americanos e diversos chefes e conselheiros militares de Barack Obama.
Perguntado sobre como seria exatamente a primeira onda de ataques, [o senador republicano Lindsey] Graham disse: "Nós mantemos suas aeronaves no chão e alguns tanques começam a ser explodidos, aqueles que estão indo em direção às forças de oposição". Sobre quando o ataque começará, ele disse: "Estamos falando em dias, não semanas, mas eu espero horas e não dias". (…)
Mark Kirk, outro senador republicano, tinha outros detalhes e preocupações quanto à operação militar.
Kirk disse aos jornalistas esperar que as operações militares fossem
realizadas a partir da Sicília [ilha italiana no Mediterrâneo] onde uma base da
Otan e uma estação aérea da Marinha dos EUA estão. (…) Tanto Graham
quanto Kirk disse que, segundo os membros do governo, ainda não é muito tarde para a operação, mas que seu sucesso depende de uma implementação super-rápida. "Parece que a administração está se movendo e agora é apenas uma questão de tempo", disse Kirk.
 "Muito depende dos rebeldes pelo menos conseguirem manter Benghazi.
Se eles conseguirem, pode haver tempo para o sistema político internacional responder. Se eles não conseguirem isso, não haverá tempo.
 O Canadá, país que possui uma grande quantidade de imigrantes haitianos, é uma das nações que está particularmente atenta ao segundo turno das eleições do Haiti, que ocorre no domingo. Não bastassem todos os problemas do país caribenho, o ex-presidente Jean Bertrand Aristide está mesmo voltando, contra os "conselhos" dos EUA. É uma notícia que ampliou a preocupação da comunidade internacional, como conta o jornal canadense The Toronto Star em reportagem sobre o tema, pois Aristide busca deslegitimar a eleição:
"Eu acho que vai ser grande", diz Patrick Elie, amigo e conselheiro próximos de Aristide, sobre a recepção ao ex-presidente. "O que vai acontecer é que, com sua presença, ele vai expor a fraude que são essas pessoas que estão concorrendo à presidência", disse Elie ao Star. "Essas pessoas não representam o povo haitiano. A eleição ocorrer, mas seu argumento estará posto", diz. Ainda assim, pode haver muita violência, diz um homem em Porto Príncipe, alegando ter familiaridade com as gangues de rua da capital e com os seguidores do movimento Lavalas, que Aristide um dia liderou. Ele comparou a volta de Aristide a um tsunami. "As armas estão por todo o lado", disse. "Alguém vai morrer".
 Na política americana, é comum ouvir que a Casa Branca deve trabalhar para conquistar as "mentes e corações" das populações de países onde a radicalização pode representar grande perigo aos interesses americanos. No Pentágono, a recomendação foi levada a sério.
Segundo o jornal britânico The Guardian, o Comando Central (Centcom) das Forças Armadas dos EUA firmou contrato com uma empresa da Califórnia com o objetivo de desenvolver um programa espião capaz de "manipular as redes sociais". O software permitiria que uma única pessoa administrasse dez contas falsas ao mesmo tempo, e o contrato prevê que haveria 50 "posições" como essas, o que poderia gerar um exército de 500 ativistas falsos pró-EUA. Ainda segundo o jornal britânico, cada uma das pessoas "fakes" deve ter uma história crível, com detalhes para apoiar os dados, de forma que eles possam escrever nas redes sociais "sem medo de serem descobertos por adversários sofisticados".
Uma vez desenvolvido, o software permitiria que funcionários do governo americano, trabalhando 24 horas por dia em uma única localidade, respondessem a conversas online com posts em blogs e salas de bate-papo, tuítes, retuítes e outras intervenções, de maneira simultânea. Detalhes do contrato sugerem que a localização seria a base aérea de MacDill, perto de Tampa, na Flórida, a sede do Comando de Operações Especiais dos Estados Unidos.
O Guardian não conseguiu descobrir se o programa já está funcionando ou não, mas de acordo com o governo americano seria contra a lei usá-lo em inglês "para fazer contato com o público americano". Entre as línguas usadas pelos "fakes" do governo americano estão o árabe, o farsi (falado no Irã), o urdu (falado no Paquistão e no Afeganistão) e pashto (originário do Afeganistão). 

▒▓███ JESUS CRISTO É O MEU SENHOR ███▓▒

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