Atualizado:
20/09/2012 17:25 | Por estadao.com.br
Russomanno se irrita ao ser questionado sobre Universal
O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno,
irritou-se nesta quinta-feira, 20, durante entrevista... BOBO É QUEM ACREDITA E VOTA NELE.
O
candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, irritou-se nesta
quinta-feira, 20, durante entrevista para o jornal SPTV, da Rede Globo, ao ser
questionado se seguiria orientações da Igreja Universal do Reino de Deus, caso
seja eleito nas eleições de outubro.
O
partido de Russomanno, que é líder isolado nas pesquisas de intenção de voto, é
composto de dirigentes ligados à Igreja Universal.
"Não sei porque estão levando para o lado religioso essa
questão", disse o candidato, após ressaltar que ele mesmo é católico.
Russomanno queixou-se de ter que ouvir esse tipo de questionamento e negou que
o PRB seja controlado pela Igreja. "É triste isso daí (perguntas se ele
tem relação com a Igreja Universal)".
Russomanno esquivou-se de responder perguntas sobre supostos
escândalos que estaria envolvido, como a acusação de uma ex-funcionária
particular de que era paga com verba da Câmara quando o candidato era deputado
federal. "Vamos discutir a cidade?", indagou.
O candidato disse estar sendo "vítima de uma quantidade
imensa de ataques" ao ser questionado sobre o suposto uso da estrutura da
Igreja Universal em sua campanha. "Isso é crime eleitoral", afirmou o
entrevistador. "Fui acusado, não se provou isso", rebateu o
candidato, que em seguida repetiu: "Posso te pedir um favor? Vamos falar
sobre São Paulo? Vamos parar de discutir religião?".
Em seguida, Russomanno fez críticas à situação da cidade e
esquivou-se de responder novas perguntas do entrevistador, que o interrompeu
ressaltando a importância das perguntas. "Senão não é uma entrevista, vira
horário eleitoral", disse o jornalista.
Indagado se a Prefeitura teria verba para bancar a sua proposta
de aumentar de cerca de 6 mil para 20 mil o efetivo da Guarda Civil
Metropolitana que, de acordo com o entrevistador, custaria perto de R$ 1 bilhão
ao ano, Russomanno discordou dos valores e reforçou a promessa de aumentar o
número de guardas na Capital.
"A
Prefeitura de São Paulo está gastando com guarda particular, as pessoas são
assaltadas em restaurantes, a obrigação do poder público é fazer segurança, e
nós vamos fazer", argumentou.
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