O caminho ilícito do marfim africano até o patrimônio cultural chinês


 Corrupção e tráfico alimentam comércio ilegal de marfim (© Adam Dean/The New York Times)

Corrupção e tráfico alimentam comércio ilegal de marfim

Investidores chineses o consagraram como 'ouro branco'. Escultores e colecionadores preferem o termo 'pedra preciosa orgânica'. Os contrabandistas, no entanto, usam, um nome terrivelmente direto para as presas recém-colhidas do elefante africano e que vão parar neste remoto posto avançado de negociação na fronteira vietnamita.

'Nós os chamamos de dentes sangrentos', disse Xing, fabricante de móveis e traficante de marfim, que é parte de um negócio sombrio que ressuscitou reivindicações pela proibição internacional total das vendas de marfim.

Para ultraje dos grupos de conservação que tentam impedir o massacre dos elefantes africanos e para o constrangimento das agências policiais chinesas, o negócio próspero do marfim de Xing é apenas uma gota no rastro de sangue que se estende da África, pelo ar, mar e terra, até os showrooms chineses e às coleções particulares.

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