Acabou a brincadeira, Juiz Federal Sergio Moro é
quem vai investigar contas de Campanha de Dilma e Lula
Ministro do STF
acabou de decidir, (06/09 - as 19:00 horas) encaminhar para o juiz Sérgio Moro
documentos com indícios de arrecadação ilegal.
Podemos
dizer que DEFINITIVAMENTE os dias de Dilma e LULA no poder do Brasil estão com
os dias contatados. O STF acabou de decidir.
SERGIO MORO vai bater o martelo.
O inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o
ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, Edinho
Silva, não será a única frente de apuração de supostas irregularidades nas
campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff.
O ministro Teori
Zavascki, relator dos processos da Lava-Jato no tribunal, já decidiu encaminhar
para o juiz Sérgio Moro, em Curitiba, documentos que apontam suspeitas de
arrecadação ilegal por parte das coordenações das campanhas de Lula em 2006 e
de Dilma em 2010.
Edinho foi o tesoureiro em 2014 e, por ser ministro, tem foro
privilegiado junto ao STF.
Entre os citados que poderão ser investigados em novos
inquéritos na primeira instância da Justiça Federal estão o ex-deputado e
ex-secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo José de Filippi Júnior e o
ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, segundo fontes com acesso às
investigações.
Filippi foi tesoureiro da campanha de Lula à reeleição em 2006 e
da campanha de Dilma em 2010.
Vaccari só deixou a Secretaria de Finanças do PT
após ser preso na Operação Lava-Jato, em abril deste ano.
Os dois foram citados
em depoimentos prestados na delação premiada do dono da construtora UTC,
Ricardo Pessoa.
Segundo Pessoa, a campanha de Lula em 2006 contou com repasses
de dinheiro em espécie, sem registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O
dinheiro seria proveniente de um consórcio com obras no exterior, integrado
pela UTC.
A entrega foi feita no comitê da campanha, conforme o empreiteiro.
Pessoa também relatou entregas de dinheiro a pedido de Vaccari.
O GLOBO apurou que a força-tarefa do Ministério Público Federal
(MPF) em Curitiba já foi avisada sobre o compartilhamento da delação do dono da
UTC, em que o empreiteiro detalha supostas irregularidades nas campanhas
petistas.
A expectativa dos investigadores no Paraná é receber esses
depoimentos até a próxima quarta-feira.
Os casos serão analisados
individualmente e poderão resultar em inquéritos diferentes.
O ex-ministro Antonio Palocci já é investigado em inquérito na
primeira instância por conta de suspeitas de arrecadação ilegal na campanha de
Dilma em 2010, delatada pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
O
encaminhamento das acusações à Justiça Federal no Paraná também foi feito por
Teori, na primeira leva de inquéritos judiciais abertos na Lava-Jato, em março
deste ano.
Costa declarou que recebeu um pedido do doleiro Alberto Youssef
e que autorizou o uso de R$ 2 milhões destinados ao PP, desviados de contratos
da estatal, na campanha de Dilma.
O pedido teria partido de Palocci, conforme a
delação de Costa. Youssef desmentiu o depoimento do ex-diretor.
Mesmo assim, o
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entendeu que “a suposta
solicitação da vantagem deve ser apurada em relação a quem a teria feito”.
O
inquérito está em andamento em Curitiba. Dilma não foi alvo de investigação.
Janot alegou “vedação constitucional” para analisar o caso, por ele ser
anterior à sua gestão como presidente.
Na semana passada, a Polícia Federal concluiu as investigações
contra dois políticos com foro privilegiado: os deputados Vander Loubet (PT-MS)
e Nelson Meurer (PP-PR).
Nos relatórios encaminhados ao STF, a PF concluiu que
ao menos parte da propina recebida pelos dois, proveniente de contratos da
Petrobras, foi transformada em doação eleitoral.
A PF chegou à mesma conclusão em relação às investigações contra
o deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) da Câmara, e o senador Benedito de Lira (PP-AL), pai dele.
No
relatório enviado ao STF, a polícia afirma que Arthur Lira encontrou o doleiro Alberto
Youssef “com a finalidade de solicitar o pagamento de dívidas de campanha e
apanhar recursos em espécie, oriundos do esquema de corrupção da Petrobras”.
Para a polícia, os parlamentares praticaram corrupção passiva, que é o
recebimento de propina, e lavagem de dinheiro, configurada nas artimanhas para
ocultar o primeiro crime.
No sábado, outros dois inquéritos foram abertos no STF para
investigar supostas doações por caixa dois.
São alvos o ministro da Casa Civil,
Aloizio Mercadante, que disputou o governo de São Paulo em 2010, e o senador
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), eleito para o cargo naquele ano.
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