Bancada vai reunir
deputados do PSDB, DEM, PPS, Solidariedade, PSC e até PMDB, que integra a base
de sustentação do governo
03/09/2015
Ideia do movimento pró-impeachment
amadureceu em encontro realizado na semana passada na casa do deputado Jarbas
Vasconcelos (PMDB-PE)(Sérgio Dutti/AE/VEJA)
Partidos da
oposição e até integrantes da base aliada decidiram lançar na próxima semana um
movimento na Câmara dos Deputados pelo impeachment da presidente Dilma
Rousseff.
O grupo contará com deputados do PSDB, DEM, PPS, Solidariedade, PSC e
até PMDB, que faz parte da base de sustentação do governo.
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O plano inicial era
montar uma frente parlamentar. No entanto, como a formação de frentes exige
assinaturas, os parlamentares preferiram criar um movimento, para preservar
quem não quer se expor e para evitar cooptação de membros por parte do governo.
A ideia amadureceu em encontro realizado na semana passada na casa do deputado
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e o martelo foi batido nesta quinta-feira, 3.
Um
integrante do PSDB disse que o movimento terá site e produzirá material
gráfico.
A intenção é criar um canal de diálogo mais amplo com os movimentos de
rua que defendem a saída da presidente Dilma.
Os integrantes do
movimento ainda não decidiram qual será o embasamento jurídico que utilizarão,
mas há conversas com o jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, que
apresentou pedido de impeachment à Câmara nesta semana.
Na peça apresentada,
Bicudo cita as "pedaladas fiscais", a Operação Lava Jato e a compra
da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras para afirmar que
Dilma cometeu crime de responsabilidade.
O jurista também lembra que o
vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes,
solicitou à Procuradoria-Geral da República apuração sobre eventuais crimes
eleitorais.
(Com Estadão
Conteúdo)
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