WASHINGTON — O presidente sírio, Bashar al-Assad, disse que a Síria, a Rússia, o Irã e o Iraque estão unidos em sua luta contra o terrorismo e que provavelmente terão sucesso em seus esforços, mas advertiu que o custo de um fracasso seria devastador para o Oriente Médio.
De acordo com Assad, que deu entrevista a um programa de televisão iraniana, as quatro nações alcançarão "resultados práticos", diferentemente da campanha internacional liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque, que levou a um aumento da violência.
A Síria e seus aliados devem ter sucesso "ou enfrentar a destruição de toda a região", afirmou a Presidência síria no Twitter, citando declarações de Assad na entrevista deste domingo.
Filmagem do Ministério da Defesa Russo mostra ataque a instalação do Estado Islâmico na Síria Rússia fez mais de 20 investidas na Síria nas últimas 24 horas — Desde que a coalizão liderada pelos EUA foi formada, o Estado Islâmico se expandiu geograficamente e seus recrutas se multiplicaram.
O terrorismo é o novo instrumento usado pelo Ocidente para subjugar a região.
Não pode haver uma solução política enquanto os Estados continuarem a apoiar os terroristas.
Os mais importantes líderes terroristas na Síria e no Iraque são europeus.
EUA RELATAM 16 ATAQUES CONTRA EI
Os Estados Unidos e seus aliados realizaram 16 ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico na Síria e no Iraque, no sábado, informou o Exército norte-americano neste domingo.
Três dos seis ataques na Síria ocorreram perto da cidade de Hasaka.
O comunicado também afirmou que militantes do Estado Islâmico, armas e edifícios foram atingidos em dez ataques perto de várias cidades iraquianas, incluindo Kirkuk, Falluja e Ramadi.
Já o Ministério da Defesa da Rússia informou, também neste domingo, que aviões russos realizaram 20 missões na Síria e atingiram dez alvos do Estado Islâmico nas últimas 24 horas.
A Rússia disse que vai intensificar os seus ataques aéreos na Síria, ampliando uma intervenção militar que Moscou lançou na quarta-feira para enfraquecer os militantes do Estado Islâmico, mas que potências ocidentais dizem que tem como objetivo apoiar o presidente Bashar al-Assad.
"Como resultado de nossos ataques aéreos contra alvos do Estado Islâmico, temos conseguido perturbar o seu sistema de controle, linhas de fornecimento da organização terrorista, e também causado danos significativos à infraestrutura utilizada para preparar atos de terror", disse o ministério.
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