MECHERAM COM A JOIA MAIS CARA E IMPORTANTE DO EXERCITO, ISTO TERÁ UMA RESPOSTA QUE NÃO SERÁ AGRADAVEL PARA O MINISTRO E MUITO MENOS PARA O GOVERNO. MOURÃO É LIDER E RESPEITADO POR SUA CORAGEM E BRAVURA.
GENERAL MOURÃO HOMENAGEOU USTRA E CRITICOU A CLASSE
POLÍTICA
Publicado: 30 de outubro de 2015
O GENERAL ANTONIO HAMILTON MARTINS MOURÃO FOI
TRANSFERIDO PARA UM CARGO BUROCRÁTICO.
Gerou um ambiente de insatisfação a determinação do ministro Aldo Rebelo
(Defesa) para que o comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas,
demitisse o general Antonio Hamilton Martins Mourão do comando Militar do Sul ,
além de transferi-lo para a Secretaria de Economia e Finanças do Exército, em
Brasília.
Fontes militares informam que pode haver desdobramentos do
episódio na manhã desta sexta-feira (30).
A demissão é uma punição pelas declarações do general a oficiais da
reserva, fazendo duras críticas à classe política e convocando os presentes
para "o despertar de uma luta patriótica".
Para o lugar de
Mourão irá o general Edson Leal Pujol, que estava na Secretaria de Economia e
Finanças do Exército.
Com o novo cargo, eminentemente burocrático, o general Mourão perde a
prerrogativa de falar para tropa.
A decisão foi tomada depois de reunião do
alto comando do Exército em Brasília, nesta semana.
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), presidente da Comissão de Relações
Exteriores e Defesa Nacional questionou o ministro da Defesa sobre a fala do
general, que teria dito que "ainda tínhamos muitos inimigos internos, mas
que eles se enganavam achando que os militares estavam desprevenidos" e
que teria feito uma provocação, incitando os militares ao dizer: "eles que
venham!".
Em claro desafio ao governo, como informou a coluna de Cláudio Humberto,
do Diário do Poder, o Comando Militar do Sul fez uma homenagem
póstuma ao coronel Brilhante Ustra, primeiro militar a ser oficialmente
considerado um torturador.
Esta postura do general Mourão
acrescenta um ingrediente à crise política que o governo Dilma já vive.
O
Planalto havia deixado este assunto a cargo da Defesa porque não quer trazer
mais esta questão para dentro do palácio.
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