04/10/2015
URGENTE….A
DITADURA PETISTA EM DESESPERO… QUER O IMPEDIMENTO, “NA FORÇA” DO MINISTRO
NARDES DO TCU
O politburo petista, agora reforçado pelo seu grande
mentor, Lula da Silva, decidiu na tarde deste domingo, 04, em reunião realizada
no Palácio da Alvorada, “IMPEDIR E AFASTAR” o Ministro do TCU, João Augusto
Nardes da relatoria das contas de Dilma.
Esse afastamento se daria através de
uma “arguição de suspeição” levada ao Tribunal pelos Ministros Luís
Adams Filho da AGU e José Eduardo Cardoso, da Justiça.
A definição para tudo isso chama-se DESESPERO.
Argumentam os colaboradores de Dilma na empreitada tresloucada, que
o Ministro Nardes se manifestou sobre as contas antes de levar seu voto
ao Plenário.
Também está definido pela equipe de
Governo que, se rejeitada a arguição de suspeição pelo TCU, o assunto
será levado para apreciação e julgamento do STF.
A estratégia é “manjada“.
Dilma na verdade quer retardar o máximo que puder o julgamento das pedaladas
fiscais que fatalmente levarão a abertura de um processo de impeachment. Isso é
tudo que o PT não quer nesse momento.
O governo de Dilma Rousseff tentará
destituir o ministro Augusto Nardes da relatoria das contas de 2014 da
presidente.
A ofensiva, a cargo de três ministros da tropa de choque de Dilma,
ocorre a três dias do julgamento das contas no Tribunal de Contas da União
(TCU), marcado para as 17 horas da próxima quarta-feira, 7.
Essa passou a ser a
principal estratégia para tentar adiar o veredicto no tribunal, que deve votar
pela rejeição das contas de Dilma.
A oposição pretende usar o parecer para
embasar o pedido de impeachment da presidente.
Se o plenário não concordar com
o governo e mantiver a relatoria, a AGU já anunciou que fará o mesmo pedido de
suspensão na Justiça. A instância provável é o STF.
Os ministros da Advocacia Geral da
União (AGU), Luís Inácio Adams, e da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciaram
que o governo protocola amanhã no TCU uma arguição de suspeição de Nardes.
Adams e Cardozo querem que a Corregedoria do tribunal abra um processo para
apurar a conduta do relator, que já manifestou a intenção de votar pela
rejeição das contas.
O governo quer a troca do relator, o que precisa ser
decidido pelo plenário do tribunal.
Caso isso não ocorra na própria
quarta, o julgamento poderá ser adiado.
O ministro do Planejamento, Nelson
Barbosa, também participou do anúncio da medida, em entrevista coletiva à
imprensa convocada na AGU na tarde deste domingo.
O entendimento de Adams e Cardozo é
que Nardes antecipou suas posições antes mesmo de o governo apresentar suas
defesas e a área técnica concluir os relatórios que embasarão o voto do relator.
O ministro do TCU sinaliza a rejeição das contas desde o início.
Adams citou,
por exemplo, entrevista em que Nardes diz que “fará história” ao propor a
rejeição das contas.
O ministro da AGU lembrou que a
Constituição Federal e o regimento interno do TCU equiparam ministros do TCU a
ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Assim, eles estão submetidos à
Lei da Magistratura, inclusive no que diz respeito aos impedimentos.
Adams
citou ainda encontros de Nardes com grupos que defendem o impeachment da
presidente.
— O ambiente de debate político criou
um constrangimento ruim.
O tribunal pode corrigir isso e afirmar sua autoridade
como tribunal.
O reconhecimento da suspeição é um instrumento de força
institucional.
Devemos ser julgado por juízes independentes, imparciais.
Ninguém quer ser julgado por um juiz parcial — disse Adams.
— Até as questões preliminares serem
decididas (a arguição de suspeição), não pode ter julgamento de mérito —
defendeu Cardozo.
O parecer prévio distribuído pelo
ministro Nardes recomenda a rejeição das contas.
O documento foi encaminhado na
noite de quinta-feira aos demais ministros que vão julgar o balanço de 2014.
“As contas não estão em condições de serem aprovadas, recomendando-se a sua
rejeição pelo Congresso Nacional”, diz o parecer.
A posição de Nardes segue o relatório
técnico do TCU sobre as contas de 2014, documento que embasa o voto do relator.
Os auditores concluem pela existência de “irregularidades graves na gestão
fiscal”, o que comprometeu o equilíbrio das contas públicas, segundo o
documento.
O parecer rejeitou a defesa da presidente para 12 dos 15 indícios de
irregularidades listados pelo tribunal.
O Ministério Público junto ao TCU,
por meio do procurador-geral, Paulo Soares Bugarin, também concluiu sua posição
sobre as contas de Dilma.
“O MP/TCU manifesta-se por que este tribunal aprove
parecer prévio, no sentido de que as contas do governo referentes ao exercício
de 2014 não representam as posições financeira, orçamentária, contábil e
patrimonial em 31/12/2014, bem como não observaram os princípios
constitucionais e legais que regem a administração pública federal”, cita
Bugarin.
Entre os 12 indícios de
irregularidades cuja defesa foi rejeitada estão as chamadas “pedaladas”
fiscais, manobra que envolveu R$ 40 bilhões entre 2009 e 2014.
O Tesouro
Nacional represou repasses aos bancos oficiais, que se viram obrigados a arcar
com pagamentos de benefícios sociais como Bolsa Família, seguro-desemprego e
abono salarial.
Para o TCU, a manobra se configurou uma operação de crédito e
infringiu a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Os 14 auditores que assinam o
relatório técnico encaminhado a Nardes afirmam que “não foram expostos
elementos suficientes para elidir as irregularidades apontadas”, em relação a
esses 12 itens.
A rejeição das contas deve aparecer no voto de Nardes.
A tendência é o plenário aprovar um
parecer pela rejeição, o que não ocorre desde 1937. A palavra final é do
Congresso Nacional.
A oposição quer usar esse parecer para embasar um pedido de
impeachment de Dilma.
“A análise permitiu concluir que, no
exercício de 2014, houve comprometimento do equilíbrio das contas públicas em
razão de irregularidades graves na gestão fiscal, com inobservância de
princípios constitucionais e legais que regem a administração pública federal”,
conclui o relatório técnico.
Também foram desrespeitadas “normas
constitucionais, legais e regulamentares na execução dos orçamentos da União e
nas demais operações realizadas com recursos públicos federais, em especial no
que se refere à observância de medidas restritivas, condicionantes e vedações
fixadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal”, finaliza o documento.
O parecer de Nardes, distribuído aos
ministros, mantém essa posição da área técnica.
Apenas dois itens devem ser
aprovados com ressalva, tanto na visão do relator quanto dos auditores.
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