Privilégios sociais às vezes são difíceis de reconhecer,
especialmente se é você que desfruta deles.
Sem dedos apontados aqui, eu mesmo expresso falas que são pura cegueira e falta de empatia.
A verdade é que, se você não tem algum parâmetro para fazer uma comparação mais acurada, acaba achando que a sua vida é o padrão, ou que o que você possui, a forma como é impulsionado pelas pessoas, como é aceito ou rejeitado nos grupos sociais, é apenas fruto de talento e esforço.
Afinal, se você conseguiu, todo mundo consegue, não?
Depende. Essa é uma discussão longa e repleta de lados. Há os que dizem que sim e há quem diga que não, cada um com seu argumento.
Longe de mim querer definir o certo e o errado, mas aqui temos algo que talvez possa aumentar o contraste sobre as nuances dessa questão.
Boas histórias têm uma qualidade fantástica: elas baixam nossas defesas e simplesmente colocam as coisas na nossa frente de tal forma que é como se tivessem sido injetadas direto na veia.
Sempre que vejo um filme, livro, música ou qualquer outra forma de arte capaz de nos fazer pensar em uma situação que não está clara, fico maravilhado, me dá uma invejinha.
Algo assim acontece com essa tirinha. Ela expressa de uma maneira bem forte de que forma diferentes oportunidades podem impactar sobre o que cada um espera da vida.
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