Moeda americana
terminou em baixa de 1,50% e Ibovespa subiu 2,38%, com investidores apostando
em um fortalecimento do processo de impeachment da presidente Dilma.
Ibovespa
fechou em alta de 2,38%, a 50.838 pontos, nesta segunda-feira (Reinaldo Canato/VEJA)
O dólar
fechou em queda de 1,51% e a Bovespa terminou em alta de 2,38% nesta
segunda-feira, com investidores apostando que a provável saída do PMDB da base
do governo aumentaria as chances de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
No fim da sessão, a moeda americana fechou cotada a 3,6257 reais na venda.
Na
Bovespa, que terminou aos 50.838 pontos, o destaque de alta foram as ações das
estatais Banco do Brasil e Petrobras.
Ao final do pregão, Petrobras PN
(preferenciais) e ON (ordinárias) subiram 8,07% e 6,41%, respectivamente. Já BB
ON avançou 5,85%.
No
mercado de câmbio, a baixa veio após nova mudança na rotina de intervenções do
Banco Central, que não realizou nenhum leilão neste pregão.
"É a reta
final. O mercado enxerga a saída do PMDB como o começo do fim do governo
Dilma", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
O PMDB
reúne-se na terça-feira para tratar de seu futuro no governo e as expectativas
são de que o maior partido da base aliada decida deixar a base aliada.
A
provável saída do PMDB enfraqueceria as linhas de defesas do governo contra o
impeachment no Congresso.
Muitos operadores enxergam que a saída de Dilma do
Palácio do Planalto é um passo para a recuperação da economia brasileira.
Outros, porém, ressaltam que as turbulências políticas tendem a dificultar o
ajuste econômico.
"O
impeachment está cada vez mais palpável, mais concreto. Se isso não acontecer,
a reação do mercado vai ser forte", opinou o superintendente regional de
câmbio da corretora SLW, João Paulo de Gracia Correa.
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(Com Reuters)
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