Armas, e não propina, levaram dirigente do Corinthians para cadeia
Andre Luiz de Oliveira, conhecido como André Negão, vice-presidente do Corinthians, chega para depor na sede da Polícia Federal, em São Paulo durante a 26ª fase da Operação Lava Jato - 22/03/2016 (Marcos Bezerra/Futura Press/Folhapress)
Embora apareça em planilhas da Odebrecht como recebedor de 500.000 reais em propina na construção do Itaquerão, André Luiz de Oliveira, o André Negão, vice-presidente do Corinthians preso hoje na Operação Xepa, 26ª fase da Lava Jato, não foi levado à prisão por seu envolvimento nas negociatas na construção do estádio corintiano.
"Timão", como Oliveira era identificado nas tabelas do "departamento de propinas" da empreiteira, era alvo de um mandado de condução coercitiva expedido pelo juiz federal Sergio Moro, mas acabou preso em flagrante por porte ilegal de armas.
Ao bater de seu apartamento no bairro do Tatuapé, Zona Leste da capital paulista, para conduzi-lo coercitivamente a depor, a Polícia Federal encontrou duas pistolas calibre 38 sem documentação.
Oliveira pagou fiança de 5.000 reais e deixou a prisão nesta tarde. (João Pedroso de Campos, de Brasília)
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