A saída dos peemedebista, dia 29, indicando que o impeachment torna-se uma certeza, precipitará a saída de outros partidos da base aliada.
Categoria: Política | Data: 2016-03-23 15:48:06
Ao desembarcar da base do governo Dilma, dia 29, o PMDB selará o azar da presidente Dilma Rousseff e a sorte do Brasil. Apesar das pressões do Palácio do Planalto contra o vice-presidente Michel Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros, ninguém segura a debandada peemedebista.
Treze diretórios estaduais já aprovaram o afastamento, optando pela independência ou passando para a oposição. Até a reunião do diretório nacional, dia 29, o número será bem maior. Não será nenhuma surpresa se chegar perto da totalidade, restando apenas estados influenciados por ministros.
O PMDB sabe que, se for contra o impeachment, barra o avanço do processo apoiado por cerca de 80% dos brasileiros - e a fatura decorrente do desgaste será apresentada pelo eleitor nas eleições municipais deste ano e, principalmente, em 2018. Ou vota pelo impeachment ou encolhe.
O rompimento será o fim do governo Dilma. A saída do PMDB, indicando que o impeachment torna-se uma certeza, precipitará a saída de mais partidos. Um deles é o PP, que, aliás, já antecipou que sai junto. Outros são PTB e PSD. Apenas PT e PCdoB aceitarão imolar-se por Dilma.
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