26 de junho de 2016
A chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, disse nesta
quarta-feira que o país vê a aproximação de uma intervenção da OEA e dos EUA.
Ela criticou a decisão do secretário-geral do bloco, Luis Almagro, de “usar
como desculpa o argumento de ruptura da ordem constitucional” do governo de
Nicolás Maduro para solicitar a ativação de um processo de suspensão do país.
Avizinha-se uma intervenção, inclusive armada, por parte do
império, que criou situações artificiais como a crise econômica, pretexto para
realizar uma intrusão — disse ela, chamando o uruguaio de “ingerencista às
ordens” do presidente dos EUA, Barack Obama.
Para Delcy, “na Venezuela, Almagro não dá
ordens”.
Você sabe a recomendação que o presidente
Maduro te deu para o que fazer com este informe — disse ele, referindo-se à
Carta Democrática Interamericana, cujo artigo 20 prevê a suspensão de um país
em casos excepcionais e que Maduro sugeriu que Almagro “enfiasse onde lhe
coubesse”.
Delcy havia dito antes que Almagro estaria agindo de forma fraudulenta.
Ela acusou o secretário-geral de estar a serviço de Washington em uma campanha de assédio à Venezuela.
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