General Paulo Chagas reagiu indignado com a decisão do ministro
Teori Zavascki de retirar do juiz Sérgio Moro todos os processos que envolvem
Lula.
A crise política, ética, econômica e social que se abate sobre o
país alcançou novos patamares.
A recente decisão do ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, em determinar o envio de todos os
processos que envolvem o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o STF, em detrimento da
responsabilidade anteriormente designada à Justiça Federal do Paraná, que
comandava as investigações relativas ao ex-mandatário do país, levantou enorme
polêmica, não somente por retirar das mãos do juiz Sérgio Moro, mas também por
tentar inviabilizar uma provável solicitação de prisão preventiva por parte do
juiz paranaense.
A decisão de Teori deu um pouco
de “fôlego” ao governo da presidente Dilma Rousseff, porém, suscitou uma
avalanche de críticas de juristas e membros da sociedade civil, além das
reações ocorridas sob a alçada militar.
O
general-de-brigada, Paulo Chagas, reagiu de forma contundente contra a decisão
do ministro da mais alta Corte do país, na última quarta-feira (23).
Descontentamento militar
Paulo Chagas foi enfático ao
afirmar que “Teori Zavascki foi grato ao Palácio do Planalto, em detrimento do
procurador geral da República, Rodrigo Janot, que não se intimidou com as
pressões de Lula”, de acordo com as declarações do general.
Ele ainda atribuiu
à decisão de Teori, o intuito de apoiar, através de “vias transversas”, a tramoia da alta cúpula de corrupção do governo
petista.
Entretanto, o
general fez questão de lembrar que a nomeação do ex-presidente Lula como
ministro do governo, segue de certa forma, em suspensão.
O general Chagas alavanca ainda
mais críticas à atuação do ministro do STF, afirmando que seu gesto foi algo
premeditado e até mesmo debatido a portas fechadas, inclusive, ressaltando que
o próprio governo já pudesse saber de antemão, qual seria a decisão do
ministro, já que horas anteriores à sua atuação, “o governo encontrava-se
tranquilo, ante a possibilidade do ex-presidente Lula sair da alçada de
julgamento de Sérgio Moro”, afirmou Chagas.
O general Paulo Chagas é um
ferrenho crítico do PT e de movimentos sociais ligados ao governo Dilma, além
de presidir o grupo “Ternura-Tortura nunca mais”.
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