Perante os fatos colocados uma possível saída de Lula do cenário nacional em de abrigo em outro país não está descartada.
1) Lula reuniu-se seis vezes como Delcídio do Amaral, no Instituto Lula, para tratar sobre como calar a boca do ex-diretor da Petrobras.
Como registra O Globo, na primeira reunião, em 8 de abril do ano passado, Lula "exortou à adoção de medidas para a compra do silêncio de Nestor Cerveró, de forma a que este não celebrasse acordo de colaboração premiada para o Ministério Público Federal ou, ao menos, que ocultasse fatos que pudessem relacionar as pessoas de Lula e José Carlos Bumlai às condutas criminosas praticadas no âmbito da citada organização criminosa, de que tinha ciência".
2) Nas duas últimas reuniões, Lula e Delcídio trataram sobre o acompanhamento das "negociações e pagamentos" e da intercessão de Delcídio "junto à junto à família Bumlai para operacionalizar mecanismos de obstrução da Operação Lava-Jato".
3) Lula e José Carlos Bumlai trocaram oito telefonemas entre 8 e 22 de maio de 2015, data do primeiro pagamento a Cerveró, 50 mil reais.
No total, o ex-diretor da Petrobras receberia 250 mil reais.
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