GOVERNO ONTEM, HOJE E SEMPRE ◘ EMPINANDO A CARROÇA

  
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O que o governo gosta mesmo é de empinar a carroça... E PARA ELES CONTINUA TUDO COMO UM CÉU DE BRIGADEIRO

...e vem aí mais chicotada no lombo do jumento brasileiro!

Nos anos 60 sob o governo Jk, Brasília contemplava 16 ministérios e desde o governo militar até FHC foram algo em torno de 24 a 25. 

Todavia no governo Lula foram adicionados 11 e sua sucessora Dilma criou mais 4.

O motivo é óbvio, cunho eleitoral, com o governo excessivamente loteado se vê obrigado provisionar cargos aos partidos de sustentação. 

Quanto isso custa aos cofres públicos por ano? 

A bagatela de R$ 611 bilhões, isto é, 40% da arrecadação do País. 

É sabido que o número de prédios da esplanada dos ministérios são 16 unidades e para alojar tamanha estrutura gastam-se milhões em aluguéis de prédios fora do circuito supra, além de carros e outras despesas fins.

Do referido montante, R$ 192 bilhões são para pagar 984.330 funcionários, per capta o salário é a mixaria de R$ 195.056,54. 

Em meio a tantos programas bolsistas, o programa "Bolso Cumpanhero" é hors concours. 

Mas toda essa despesa se refere apenas no âmbito do executivo federal, acrescente-se a isso os demais poderes, governos estaduais e municipais.

Em meio à barafunda é imperativo levar em conta obras superfaturadas e demais práticas corruptas que sangram os cofres públicos. Bingo! 

No frigir dos ovos as merrecas ficaram assim direcionadas: para a saúde, apenas 39,3% dos R$ 50,6 bilhões disponíveis foram aplicados; em saneamento, 48,6% dos R$ 16,7 bilhões; na educação, 61,3% dos R$ 53,3 bilhões; em transportes, 60,5% dos R$ 118,5 bilhões. 

Adianta destinar mais R$ 50 bilhões para programas de "mobilidade urbana" e a totalidade do dinheiro dos royalties (ainda inexistentes) do pré-sal para a educação se o governo não dá conta de investir o que já tem?

Diante a gestão perdulária e a progressiva queda na atividade econômica, o executivo avençou conter gastos, porém modestos demais face à conjuntura. 

Curiosamente teve a pachorra de declarar que aumentará os impostos.

Éh colegas, o gigante acordou, mas numa ressaca desgraçada!
Segue o féretro...

Por meta fiscal, imposto pode subir
02 de julho de 2013 João Villaverde e Adriana Fernandes

O Palácio do Planalto e a equipe econômica bateram o martelo de que é preciso "cortar na carne" e promover um novo bloqueio, da ordem de R$ 15 bilhões a R$ 20 bilhões, nas despesas previstas para este ano. 

Mas, diante da enorme dificuldade dos técnicos de encontrar gordura no Orçamento, a presidente Dilma Rousseff decidiu que será necessário aumentar impostos...

A ordem no governo é perseguir, a todo o custo, a meta de poupar o equivalente a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) para o pagamento dos juros da dívida pública...deve deixar em segundo plano a simplificação e unificação do PIS e da Cofins...

A decisão é delicada, uma vez que o governo passou dois anos e meio fazendo justamente o contrário.

Onde cortar...o espaço fiscal para fechar as contas é bastante reduzido...

A avaliação que ganha força é de que um valor menor do que R$ 15 bilhões não resolverá o problema da credibilidade. 

"Temos um abacaxi para descascar", admitiu um técnico do Ministério da Fazenda...deve bloquear emendas dos parlamentaresdiminuir gastos com pessoal, despesas com passagens aéreas, gastos de custeio dos ministériosautarquias e demais órgãos federais...avaliam ser possível bloquear entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões do Orçamento. 

Existem cerca de R$ 7 bilhões em emendas de parlamentares ainda à disposição...também reduzir...gastos com seguro-desemprego e subsídios.

Arrecadação...O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, deu pistas ontem ao deixar uma audiência no Congresso: 

"Qualquer aumento de renúncia, neste momento, é uma dificuldade para o governo poder enquadrar dentro do esforço fiscal que estamos fazendo. 

Vamos avaliar com mais cuidado, mas eu vejo dificuldades"./COLABOROU LAÍS ALEGRETTI 

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