ESTA POSTAGEM FOI FEITA EM 07/07/2013.
CONFIRAM NADA MUDOU, PELO CONTRÁRIO SÓ PIOROU.
O
que o governo gosta mesmo é de empinar a carroça...
...e vem aí mais chicotada no lombo do jumento brasileiro!
Nos anos 60 sob o governo Jk, Brasília contemplava 16 ministérios e
desde o governo militar até FHC foram algo em torno de 24 a 25. Todavia no
governo Lula foram adicionados 11 e sua sucessora Dilma criou mais 4.
O motivo é óbvio, cunho eleitoral, com o governo excessivamente loteado
se vê obrigado provisionar cargos aos partidos de sustentação. Quanto isso
custa aos cofres públicos por ano? A bagatela de R$ 611 bilhões, isto é, 40% da
arrecadação do País. É sabido que o número de prédios da esplanada dos
ministérios são 16 unidades e para alojar tamanha estrutura gastam-se milhões
em aluguéis de prédios fora do circuito supra, além de carros e outras despesas
fins.
Do referido montante, R$ 192 bilhões são para pagar 984.330
funcionários, per capta o salário é a mixaria de R$ 195.056,54. Em meio a
tantos programas bolsistas, o programa "Bolso Cumpanhero" é hors
concours. Mas toda essa despesa se refere apenas no âmbito do executivo
federal, acrescente-se a isso os demais poderes, governos estaduais e
municipais.
Em meio à barafunda é imperativo levar em conta obras superfaturadas e
demais práticas corruptas que sangram os cofres públicos. Bingo! No frigir dos
ovos as merrecas ficaram assim direcionadas: para a saúde, apenas 39,3% dos R$
50,6 bilhões disponíveis foram aplicados; em saneamento, 48,6% dos R$ 16,7
bilhões; na educação, 61,3% dos R$ 53,3 bilhões; em transportes, 60,5% dos R$
118,5 bilhões. Adianta destinar mais R$ 50 bilhões para programas de
"mobilidade urbana" e a totalidade do dinheiro dos royalties (ainda
inexistentes) do pré-sal para a educação se o governo não dá conta de investir
o que já tem?
Diante a gestão perdulária e a progressiva queda na atividade econômica,
o executivo avençou conter gastos, porém modestos demais face à conjuntura.
Curiosamente teve a pachorra de declarar que aumentará os impostos.
Éh colegas, o gigante acordou, mas numa ressaca desgraçada!
Segue o féretro...
Por meta fiscal, imposto pode subir
O Palácio do Planalto e a equipe econômica bateram
o martelo de que é preciso "cortar na carne" e promover um novo
bloqueio, da ordem de R$ 15 bilhões a R$ 20 bilhões, nas despesas previstas
para este ano.
Mas, diante da enorme dificuldade dos técnicos de encontrar
gordura no Orçamento, a presidente Dilma Rousseff decidiu que será necessário aumentar
impostos...
A ordem no governo é perseguir, a todo o custo, a meta de poupar o
equivalente a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) para o pagamento dos
juros da dívida pública...deve deixar em segundo plano a
simplificação e unificação do PIS e da Cofins...
A decisão é delicada, uma vez
que o governo passou dois anos e meio fazendo justamente o contrário.
Onde cortar...o
espaço fiscal para fechar as contas é bastante reduzido...A avaliação que ganha
força é de que um valor menor do que R$ 15 bilhões não resolverá o problema da
credibilidade. "Temos um abacaxi para descascar", admitiu um técnico
do Ministério da Fazenda...deve bloquear emendas dos parlamentares, diminuir gastos com
pessoal, despesas
com passagens aéreas, gastos de custeio dos
ministérios, autarquias e demais órgãos federais...avaliam ser
possível bloquear entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões do Orçamento.
Existem cerca
de R$ 7 bilhões em emendas de parlamentares ainda à disposição...também
reduzir...gastos com seguro-desemprego e subsídios.
Arrecadação...O
secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, deu pistas ontem
ao deixar uma audiência no Congresso: "Qualquer aumento de renúncia, neste
momento, é uma dificuldade para o governo poder enquadrar dentro do esforço
fiscal que estamos fazendo. Vamos avaliar com mais cuidado, mas eu vejo
dificuldades"./COLABOROU LAÍS ALEGRETTI
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"SE VOCE SENTE SOLIDÃO QUANDO A SÓS, VOCE ESTÁ EM MÁ COMPANHIA".
Jean-Paul Sartre
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