A nova abordagem pode identifica novas formas de vida que podem ter sido ignoradas até aqui.
As agências espaciais, incluindo a NASA, têm lançado ativamente novas ferramentas para estudar o universo. Nesse sentido, os cientistas propuseram agora uma nova forma de tentar encontrar formas de vida extraterrestre.
Até agora tinham tentado procurar oxigénio na atmosfera, mas podem ter estado a esquecer-se de outras provas que podem indicar sinais de vida.
"A ideia de procurar atmosferas com oxigénio como forma de detetar vida já existe há algum tempo. E é uma boa estratégia, é muito difícil fazer oxigénio sem vida", explicou Joshua Krissansen-Totton, o autor do estudo, citado pelo Independent.
Para a pesquisa, os cientistas olharam para a história da vida na Terra e os tipos de gases que existiam na altura. Descobriram que o planeta tinha uma mistura complexa de diferentes gases, que não apenas oxigénio e que olhar para esse cocktail podia ser muito mais fiável como sinal de vida num planeta.
"Precisamos de procurar por metano e dióxido de carbono em abundância num mundo que tenha água líquida na sua superfície e que tenha ausência de monóxido de carbono", revelou.
O estudo demonstra que a combinação pode ser um sinal forte da existência de vida nesse planeta. "A parte mais entusiasmante é que isto é fazível e pode levar à descoberta histórica de uma biosfera extraterrestre num futuro próximo".
Um acontecimento, como uma erupção vulcânica, pode gerar metano, dióxido de carbono e monóxido de carbono, mas o monóxido seria comido pelos microrganismos a viver nesses planetas. Dessa forma, explicam, que caso o planeta tenha os dois, mas não os três gases, é uma boa pista para descobrir vida extraterrestre.
Fonte: NM
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