O novo Governo quer os Ministérios interligados, e, na fala aos ministros indicados, o presidente eleito disse que nenhuma decisão será solitária.
Foi a primeira vez que Jair Bolsonaro se reuniu com os ministros e cobrou linguagem única e foco no funcionamento do Governo.
Bolsonaro exemplificou que o programa Mais Médicos envolve os Ministérios da Saúde, Relações Exteriores e Economia, e concluiu que toda a decisão será assim.
Outra preocupação é o gasto com a importação de medicamentos: US$ 12 bilhões por ano, que, para o futuro ministro, significa a exportação de toda a soja.
O ministro indicado para a Saúde, o deputado Luiz Henrique Mandetta, até se reuniu também com o atual ministro, Gilberto Occhi, para discutir medidas a serem adotadas agora na Saúde que repercutirão no futuro Governo, inclusive essa reestruturação do Mais Médicos.
Agora, já são 13 ministros confirmados, e o ex-presidente do PSL, o advogado Gustavo Bebianno, vai assumir a Secretaria-Geral da Presidência da República e disse que o filho do presidente eleito, Carlos Bolsonaro, que é vereador no Rio de Janeiro, será o responsável indireto pela Comunicação do novo Governo.
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